Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
«O livro ainda não foi lançado, mas já promete grande polémica pela controversa tese que defende. Da autoria de José da Costa Pimenta, ele próprio controverso juiz, e com o título bem assertivo de Salazar, o maçon, o livro sustenta a tese de que Salazar foi maçon. Embora não tenha reunido provas concretas, Costa Pimenta alicerça a sua tese no facto de Salazar usar muitas fórmulas maçónicas nos seus discursos, bem como o facto ( este indubitável) de ter deixado de praticar os sacramentos da comunhão e da confissão ainda relativamente novo, e ainda a longa presidência de um maçon- Óscar Carmona, Presidente da República de 1928 a 1951. Estará nas livrarias nos primeiros dias de Abril.»
Luís Barata
In: http://prosimetron.blogspot.com/2009/03/salazar-era-macon.html