Liberdade em risco (2). Não se riam que é crime



O Conselho dos Direitos Humanos da ONU aprovou, esta quinta-feira, uma resolução que condena a difamação da religião.

GENEBRA - O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta quinta-feira, 26, uma resolução que condena a "difamação da religião" como sendo uma violação dos direitos humanos, apesar da preocupação de que isso possa ser usado como justificativa para coibir a liberdade de expressão em países islâmicos.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou na quinta-feira uma resolução que condena a "difamação da religião" como sendo uma violação dos direitos humanos, apesar da preocupação de que isso possa ser usado como justificativa para coibir a liberdade de expressão em países islâmicos.

ONU contra difamação das religiões

Limitar o direito ao livre-pensamento e à liberdade de expressão, ISSO SIM, é um crime.

Comentários

andrepereira disse…
temos que ver quem são esses tipos do conselho dos direitos humanos... por vezes é a Lísbia, p+or vezes é Cuba... Só lá falta ter a Coreia do Norte. Uma fantochada. A ONU cai no ridículo porque viola a sua própria magna carta, a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Este "Conselho" é uma Blasfémia contra ods direitos humanos!
Esta resolução do Conselho dos Direitos Humanos da ONU evidencia bem a sua permeabilidade à influência dos tentaculares lobies de cada uma das religiões do Livro.
Anónimo disse…
E a censura imposta pelo Vaticano??
Por exemplo, quase nenhum orgão de imprensa fala da Ustasha ou da Polonizacja. Quantos fatos terríveis envolvendo a igreja são omitidos pela mídia e ninguém fala de censura nesta hora???
Anónimo disse…
Vou lhes citar 1 trecho de 1 livro só pra mostrar o poder da censura católica....

"O caso mais notório foi o de Andrija Artukovic, Ministro do Interior na
Croácia e mais tarde Ministro da Justiça. No Gabinete Croata ele era o porta-voz
do Arcebispo Stepinac. Artukovic havia nascido na Croácia e fora educado em
colégios franciscanos. Estudou Advocacia na Universidade de Zagreb, onde se
tornou um fanático advogado da “cristianização católica” e da independência da
Croácia Católica. Depois que o governo croata caiu, quando os partidários de Tito
se juntaram aos exércitos soviéticos, Artukovic, com milhares de outros Ustashis,
conseguiram fugir do país, auxiliado pelo clero católico. Passaram a viver em países
adjacentes, maior parte deles na Suíça, Áustria, e também na Irlanda Católica.
Muitos conseguiram chegar à costa dos Estados Unidos. Artukovic foi para os
Estados Unidos, em julho de 1948, com um visto de visitante emitido em nome de
Aloys Anicch. O visto e outros documentos foram obtidos através de organizações
católicas, no Vaticano e nos Estados Unidos. Os “Cavaleiros de Colombo”
ajudaram, visto como Artukovic se tornara um deles. Em 1949, Artukovic requereu
o visto de residente através do Displaced Person Act (Ato de Pessoas Deslocadas).
[99]
Contudo, em 1951, o governo iugoslavo fez uma exigência formal para que
Artokovic fosse extraditado, acusado como era de perseguição e crimes de guerra.
Imediatamente toda a máquina católica nos Estados Unidos foi posta em ação, a
fim de proteger esse criminoso de guerra. Como conseguira ele fugir da Croácia
Católica, após o colapso desta?
Artukovic, como Pavelic, recebera refúgio na Itália, escondendo-se em vários
mosteiros e até mesmo residindo em Roma. Sob a direta proteção do Vaticano, ele
foi suprido de falsos documentos e seguiu para a Irlanda Católica, onde os vigilantes
hierarcas católicos tomaram conta dele. Estes lhe deram outros documentos falsos,
os quais lhe permitiram entrar nos Estados Unidos, onde os oficiais irlandeses
católicos providenciaram para que ele fosse bem recebido, estabelecido e protegido.
Todavia, a sombra protetora do Catolicismo não pôde evitar que sua
identidade fosse reconhecida. Daí terem sido tomados procedimentos no sentido de
que ele fosse preso nos Estados Unidos como um criminoso de guerra. As
autoridades católicas, porém, auxiliadas pelas organizações católicas legais,
conseguiram tomar certas medidas legislativas, a nível local e nacional, como já
vimos, as quais o protegeram contra a detenção. Quando foram tomados os passos
para a sua extradição, estes foram anulados por sofismas legais, semi-legais,
equívocos e conflitantes, que deixaram Artukovic praticamente imune.
A proteção da Igreja Católica da América parecia invencível. Isso foi
demonstrado pelo fato de que várias décadas se passaram, para que os Estados
Unidos e a Iugoslávia conseguissem a extradição de Artukovic. Ele vivera
tranqüilamente durante mais de 40 anos nos Estados Unidos, até que finalmente foi
extraditado, em fevereiro de 1986, depois de uma batalha legal de quase 30 anos.
Este é um sombrio exemplo do tremendo poder da Igreja Católica na América.
Levado a uma corte em Zagreb, frágil e cansado, o ex-Ministro do Interior da
Croácia, também alcunhado “O Açougueiro dos Balcãs”, foi considerado culpado
dos crimes de guerra e condenado à morte. Durante o julgamento de 4 semanas ele
protestou inocência o tempo inteiro. Ele foi acusado de quatro crimes específicos,
inclusive o de assassinato de civis e prisioneiros de guerra. As autoridades e,
principalmente, a imprensa católica através do mundo inteiro, a começar da mídia
americana, enfatizava que ele havia sido condenado pelo assassinato de Judeus,
ciganos e outros. Alguns jornais ainda especificaram “e também Sérvios”.
A distorção do motivo específico racial e sectário, que havia motivado as
autoridades católicas leigas e clericais à conivência com o massacre de quase 700.000
Sérvios ortodoxos pelos Ustashis, seria inacreditável se, de fato, não tivesse
acontecido.
A mídia de massa americana jamais mencionou a motivação religiosa, e
também a racial, que havia inspirado o massacre croata. A Igreja Católica jamais foi
censurada ou sequer mencionada como tendo tomado parte nos assuntos da
Croácia. Nem uma palavra de condenação, crítica e nem mesmo uma imparcial
lembrança de sua responsabilidade.
O Departamento de Estado providenciou para que assim fosse. Desde então,
os Estados Unidos e o Vaticano têm trocado de Embaixadores e o Embaixador do
papa em Washington providenciou para que a mídia católica de massa nos Estados
Unidos fosse controlada no que diz. A ênfase da mídia foi que Artukovic fora
sentenciado à morte por causa dos assassinatos coletivos de Judeus e ciganos e,
[100]
ocasionalmente de “alguns” Sérvios. O fato de que os assassinatos coletivos
tivessem sido de Sérvios, ortodoxos ou não, jamais foi sequer mencionado. Isso
desculpava a Igreja Católica. De fato, para milhões de pessoas, o Vaticano e a Igreja
nada tiveram a ver com os massacres, de maneira alguma!
Para tornar a sentença mais convincente, e para fazer parecer que ela nada
tinha a ver com a perseguição religiosa católica, a corte de Zagreb, que antes havia
discutido todo o julgamento com as autoridades dos Estados Unidos e do Vaticano,
acusou Artokuvic de ordenar “um massacre de civis, em 1942, do assassinato de 450
civis deportados, que se dirigiam para um campo de concentração, do assassinato
de um Advogado importante, em 1941, e da matança de partidários iugoslavos
capturados, em 1943” (Registro da Reuter) (2) [2.“The Times”, Londres, 16/05/86].
Nem sequer uma palavra sobre a natureza religiosa do massacre, nem de que padres
e frades católicos haviam sido encarregados de campos de concentração, nos quais
centenas de milhares foram torturados e assassinados, ou forçados a aceitarem o
batismo católico, a fim de poderem se livrar das torturas e execuções.
Em resumo, Artukovic tinha sido um criminoso de guerra menor, que havia
executado algumas centenas de civis por motivos militares e políticos. O motivo
religioso fora totalmente omitido, em verdade nem sequer fora mencionado. Isso
prova ter havido um tácito acordo entre o Vaticano, os Estados Unidos e as
autoridades comunistas da Iugoslávia, muito antes do julgamento. Contudo, a
falsidade desse julgamento se tornou cada vez mais patente, por causa da omissão
do massacre proporcionalmente imenso dos Sérvios Ortodoxos, durante o regime
croata. Pois durante o julgamento, não apenas a Igreja Católica jamais foi
mencionada e nem sequer houve menção da tremenda realidade dos massacres, a
qual foi camuflada por trás de uma simplificação geral – isto é, por trás das pessoas
que haviam sido assassinadas, principalmente Judeus e ciganos, com um item
adicional – “e sérvios” e outra não menos tenebrosa realidade de que os Sérvios
representavam 99 por cento das vítimas totais, sendo a maior parte destes
pertencentes à Igreja Ortodoxa Sérvia. Também o fato de que os Sérvios tinham
sido levados a perecer porque pertenciam a uma igreja considerada como inimiga
pelo Estado Católico da Croácia. E de que o Vaticano fora conivente com o
nascimento desse Estado Independente.
Durante o julgamento de Artukovic, a imprensa mundial jamais se atreveu a
mencionar esses fatos. O silêncio coletivo da mídia européia e americana teria sido
inacreditável, se não pela triste realidade de que a maior parte da mesma fora
silenciada com medo da reação da Igreja Católica e dos Estados Unidos, cuja
pressão silenciosa fora sentida nos escritórios editoriais dos jornais e estações de
TV.
O julgamento concluído em maio de 1986, parecia ter encerrado um capítulo
da história do plano genocídio planejado e, talvez pior ainda, da perseguição
religiosa executada com a conivência do Vaticano, que havia protegidos os que
tinham agido como seus instrumentos na tenebrosa experiência croata (3) [3.
Registros de Belgrado, 14,15/05/86]. O Vaticano não só fora desculpado pela sua
participação em todo o assunto, como nem sequer fora mencionado. De fato, a
Igreja Católica, cujos procedimentos haviam operado tão grotescamente nos
campos de concentração, foi levada a parecer como mera espectadora,
[101]
lamentavelmente impotente. Indiretamente alguns órgãos da mídia americana foram
tão longe ao ponto de sugerir que ela havia socorrido as vítimas da Croácia Nazista.
Os Protestantes americanos, com raras exceções, agiram de igual modo. Sua
covardia, aliada à energia operacional da Igreja Católica, e à colaboração da mídia
americana contribuíram conjuntamente para a distorção dos fatos históricos. E
quando uma nação é deixada deliberadamente na ignorância de certos fatos
históricos horríveis, ela corre perigo. Neste caso, foi a anulação do fato de que o
Vaticano participou eminentemente na criação do Estado da Croácia. É um crime
contra o direito do povo americano de ficar bem informado.
O nacionalismo fanático e o dogmatismo religioso feroz que criaram o Estado
Católico da Croácia, um dia poderão ressurgir novamente. Não apenas na Europa,
mas também em outras partes do mundo, inclusive no Hemisfério Ocidental e,
quem sabe, até mesmo nos Estados Unidos. Isto é um presságio e também uma
admoestação!"

O holocausto do Vaticano (Avro Manhattan)
Tem toda a razão André Pereira. Apenas um pequeno reparo: não foi a ONU que violou a sua Carta; foi apenas o seu espúrio Conselho dos Direitos Humanos, cujas "resoluções" não são vinculativas para ninguém, nem para a própria ONU, que aquele Conselho não tem poderes para representar.
O que se espera é que órgãos que realmente têm poder para falar em nome da ONU venham pôr as coisas no seu devido lugar, desautorizando quem os pretendeu desautorizar.

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