CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
XII - UM OPERÁRIO DAS LETRAS : TEÓFILO BRAGA
Soube lutar, amar e odiar como muito poucos. A luta iniciou-a na sua ilha natal de S. Miguel e na sua cidade açoriana de Ponta Delgada, contra as agrestes condições de uma orfandade materna ocorrida na infância; contra o desdém de uma antipática madrasta, que lhe vaticinava uma vida sem futuro; contra a ausência de conforto, tanto afectivo como económico, resultante do segundo casamento do pai e das parcimónias a que forçosamente se sujeitam as famílias numerosas; contra a descrença de um professor do liceu que disse um dia, em plena aula, que, no caso desse seu aluno, “não via moita donde pudesse sair um doutor” (e ouviu como réplica esta contundência – “isso é porque o Senhor Professor não tem faro”…).Mas o pequeno Joaquim Teófilo Braga começou a ser gente na sua ilha, onde versejou, fundou jornais e colaborou no Açoriano Oriental. Concluído o liceu, chegou-se junto do pai e disse-lhe que iria embarcar para as Américas, talvez com o fito de se dedicar ao comércio. O pai sugeriu-lhe a Universidade de Coimbra, acrescentando-lhe , porém, que a mesada iria ser muito curta.
* Historiador
Texto integral em LIVRE E HUMANO
Comentários
Não esqueçam de no de Afonso Costa colcoar o discurso sobre as Mulheres; "para serem mães"
e
"deve-se ao Afonso Costa, as iniciativas de perseguição desvairada à Igreja Católica, aos religiosos aos bispos, padres e freiras dos conventos com prisões, expulsões e confisco de bens dos religiosos."
A confiscação dos bens foi para distribuírem pelo Povo? ... em que bolsos foram parar? ...