FIDEL: a "camiseta" verde...
Em política as coincidências não existem. Na política nada acontece por acaso.
La rentrée de Fidel de Castro na cena política cubana é cuidadosamente datada. Cautelosa, por supuesto, a sua “aparição” após 4 anos de doença – ao visitar um centro de investigações – é um inegável facto político, não só para Cuba, mas para a América Latina.
Coincidiu – os acontecimentos políticos podem temporalmente coincidir - com a notícia da libertação de prisioneiros políticos decorrentes dos graves incidentes ocorridos em Cuba no ano de 2005 e que originaram uma repressão massiva, que motivou uma ampla condenação do regime cubano, em todo o Mundo.
Quando, em 2006, Fidel adoeceu gravemente seguiram-se os habituais ajustamentos de poder no interior do sistema. E o regime cubano saído desses ajustes, comandado por Raul de Castro, pouco acrescentou ao passado.
O mais recente sobressalto foi a morte de Orlando Zapata Tamayo, em Fevereiro passado, após 85 dias de greve de fome. Esta situação suscitou um vaga de solidariedade internacional e trouxe ao conhecimento público uma nova greve de fome – a de Guillermo Fariñas - cuja cobertura mediática tornou impossível a ocultação da situação.
Paralelamente, Cuba viverá, no campo económico, um dos piores momentos dos 50 anos de regime castrista. Aparentemente, a crise económica será mais cavada do a que se seguiu ao colapso da URSS e as perspectivas de levantamento do longo e duro embargo económico continuam - apesar de múltiplas simpatias internacionais - ténues.
A agravar os problemas, no campo social, o desemprego [cujos números se desconhece] ameaça infestar e inquinar a sociedade, destruindo os necessários pontos de equilibrio do regime castrista.
As recentes negociações entre Raul de Castro, Miguel Ángel Moratinos [ministro dos Assuntos Exteriores espanhol] e o cardeal Jaime Ortega, conduziram a um acordo para a libertação faseada de 52 dissidentes. No campo humanitário, uma visível abertura de Havana, mas nada de novo no contexto político.
As recentes negociações entre Raul de Castro, Miguel Ángel Moratinos [ministro dos Assuntos Exteriores espanhol] e o cardeal Jaime Ortega, conduziram a um acordo para a libertação faseada de 52 dissidentes. No campo humanitário, uma visível abertura de Havana, mas nada de novo no contexto político.
No seguimento destas negociações Moratinos recomendou à UE o “aligeirar” do bloqueio económico o que estando longe de conseguir o consenso europeu, pouco ou nenhum impacto teve no âmbito internacional.
Fidel de Castro, apesar de [aparentemente?] retirado da linha da frente da ribalta política, conserva o cargo de 1º. Secretário do Comité Central do Partido Comunista de Cuba.
Em 26 de Julho passado [foto acima], abandonou o tradicional fato de treino [que usou durante a sua prolongada doença] e apareceu fardado nas comemorações do 57º. aniversário do assalto ao quartel de Moncada. Como a imprensa cubana se apressou a sublinhar: “Su camisa verde olivo de mil batallas"…
Coincidência?
Ou, como no passado, hoje, depois de um período de distensão, que permita à ilha "respirar" economicamente, de um intermezzo semeado por cirúrgicas libertações de dissidentes, Fidel retoma, passo a passo, as rédeas do poder [que nunca terá na totalidade abandonado] …
Coincidência?
Ou, como no passado, hoje, depois de um período de distensão, que permita à ilha "respirar" economicamente, de um intermezzo semeado por cirúrgicas libertações de dissidentes, Fidel retoma, passo a passo, as rédeas do poder [que nunca terá na totalidade abandonado] …
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