Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
Comentários
Por cada mulher que usa voluntariamente o véu islâmico há milhares que são obrigadas.
Já ouviram falar em ideologia? e na "dominante"?
Pois é!
O que é que tem a ver o uso das calças, vestuário sem qq conotação religiosa, ou de subjugação de género, com a secundarização da mulher e com a sua associação ao "pecado"?
Essa "confusão" do drmaybe em afirmar que haveria uma imposição sobre condutas "europeias" é demasiado grotesca para merecer mais discussão!
acho ainda que representa uma menorização da mulher uma lei que, supostamente feita a pesar na mulher, a restringe na sua escolha.
Quanto às mulheres que são obrigadas a usar burca ou nicab será agora muito melhor para elas porque nem poderão saír de casa.
Tal como já foi dito, o "voluntário" terá quase sempre o factor coação por detrás, seja directa (pressão de familiares ou marido) ou associada ao factor social (para não ser mal vista na comunidade). Uma lei como estas pode colocar algumas mulheres quase em prisão domiciliária, mas representa um não claro do Estado francês a estas práticas.
A esquerda francesa parece desculpar-se com questões do "debate da identidade nacional" (parte da agenda do governo Sarkozy), mas não sei se será mais por medo de perder votos...
Aliás, este tipo de impasses povoam, desde há muito, a[s] Esquerda[s]- nomeadamente a europeia.
Por um lado, são - convictamente - contra a burka e o nikab pelo que estas condicionantes da aparência [vestuário] condicionam liberdades individuais [nomeadamente a das mulheres] e, ainda, por considerarem que estas imposições, de índole religiosa, colidem com a laicidade.
Por outro, não acreditam na repressão como uma solução digna.
Entretanto, não apresentam alternativas que não sejam sucessivas moratórias para tentarem combater estas trágicas situações fora do âmbito religioso, i.e., no terreno cívico e dos Direitos Humanos. No campo social.
A Esquerda a marcar passo e a Direita impaciente... resolutiva!
quanto ao resto está tudo dito neste artº:
http://www.nytimes.com/2010/07/15/opinion/15iht-edsokol.html?_r=1
Uma deputada belga, ex-muçulmana, com uma fatwa, pediu no Parlamento que fosse proibida a burqa pois era uma imposição das famílias, uma tragédia gerada pelo comunitarismo.
É um discurso comovente e desesperado.
Na França ou na Bélgica o problema deve ser o mesmo.