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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Nos que querem ou naqueles que não querem mudar?
É que mudar é mudar, não mudar é ficar na mesma, e do mesmo já cheira mal.
Por não termos coragem de mudar, tivemos aquele interregno de 48 anos.
Mudar de Governo sem eleições não será um hábito salazarista que reaparece?
Não há razão para mudar as regras do jogo sempre que se prevê a entrada em campo de um novo jogador [...como parece ser o caso vertente].
Aliás, o actual regime constitucional português não tem obstaculizado a procura e a concretização de soluções para os problemas de Portugal.
Os grandes desafios estão, nitidamente, a montante de imaginárias e inventivas questões [questiúnculas] constitucionais.