Novos desafios para a Polónia…
A vitória do candidato liberal Bronisław Komorowski, nas eleições presidenciais polacas aproxima, politicamente, a Polónia da UE dos 27.
Termina, deste modo, uma histórica saga conservadora na direcção da política polaca, cujos principais protagonistas foram o par de gémeos [conservadores] Kaczynski, que sempre manifestaram uma "postura eurocéptica".
Ontem, decorrente dos resultados eleitorais surgiu uma [já esperada] alteração da correlação das forças políticas que não deixará de afectar, no futuro, a vida dos polacos.
Termina, deste modo, uma histórica saga conservadora na direcção da política polaca, cujos principais protagonistas foram o par de gémeos [conservadores] Kaczynski, que sempre manifestaram uma "postura eurocéptica".
Ontem, decorrente dos resultados eleitorais surgiu uma [já esperada] alteração da correlação das forças políticas que não deixará de afectar, no futuro, a vida dos polacos.
A Polónia foi, no último ano [2009], um dos poucos países da UE que apresentou um crescimento económico sustentado - 1,7 % [segundo a Agência Nacional de Estatísticas – GUS, dados confirmados pelo Eurostat]. Todavia, mesmo não integrando a Zona Euro, ao apresentar um défice orçamental de 7,2% do PIB, terá a Srª. Merkel à perna, através da Comissão Europeia. Aliás, o anúncio da contenção orçamental não tardou a chegar: A Polónia está confrontada com a missão de controlar o défice [3% do PIB] até 2012.
O grande desafio do actual 1º. Ministro polaco Donald Tusk [que em 2007 sucedeu ao candidato derrotado Kaczynski] e do novo Presidente Bronisław Komorowski será proceder as necessárias correcções orçamentais, compatibilizando-as com já assumido compromisso de investimentos públicos [significativos], decorrentes da realização do Europeu de Futebol, em 2012.
Sabemos, por experiência própria, como essa tarefa - se o lobby do futebol não for dominado! - é difícil…
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