Associação 25 de Abril - Comunicado
Faleceu o almirante Vasco Almeida e Costa.
Militar de Abril, empenhou-se no processo democrático de corpo inteiro, tendo desempenhado várias funções, daí decorrentes.
O Presidente da República emitiu um comunicado, onde expressa à família enlutada, em seu nome e no de Portugal, as mais sentidas condolências.
Nesse comunicado realça as altas funções de Estado onde Almeida e Costa prestou serviços relevantes à democracia portuguesa. Designadamente como primeiro-ministro interino, ministro da Administração Interna e governador de Macau.
Lamentavelmente, para o Presidente da República não é de destacar o cargo de conselheiro da Revolução, que Almeida e Costa desempenhou entre Novembro de 1975 e Outubro de 1982, pois aí se manteve até ao fim, apesar de entretanto ter sido nomeado governador de Macau.
Como também não é de realçar o cargo de director do STAPE, onde Almeida e Costa foi directamente responsável pela organização do processo eleitoral da Assembleia Constituinte, de que se destaca o recenseamento eleitoral efectuado.
Esta omissão não é inédita, pois no recente falecimento do almirante Rosa Coutinho, por sinal também ele governador de uma antiga colónia, nem sequer houve lugar a qualquer tomada de posição pública.
Que razões levarão o mais alto representante da Nação a omitir factos tão relevantes na história recente do nosso país?
Por nós, lutaremos sempre contra a deturpação dessa nossa história, não permitindo que a reescrevam, como se o 25 de Abril não fosse necessário, para derrubar a ditadura e implantar a democracia em Portugal.
É que, por muito que doa a alguns, foram os militares de Abril a desempenhar o principal papel na libertação dos portugueses e na construção do estado democrático e de direito em Portugal!
Lisboa, 30 de Julho de 2010
O Presidente da Direcção
Vasco Correia Lourenço
Militar de Abril, empenhou-se no processo democrático de corpo inteiro, tendo desempenhado várias funções, daí decorrentes.
O Presidente da República emitiu um comunicado, onde expressa à família enlutada, em seu nome e no de Portugal, as mais sentidas condolências.
Nesse comunicado realça as altas funções de Estado onde Almeida e Costa prestou serviços relevantes à democracia portuguesa. Designadamente como primeiro-ministro interino, ministro da Administração Interna e governador de Macau.
Lamentavelmente, para o Presidente da República não é de destacar o cargo de conselheiro da Revolução, que Almeida e Costa desempenhou entre Novembro de 1975 e Outubro de 1982, pois aí se manteve até ao fim, apesar de entretanto ter sido nomeado governador de Macau.
Como também não é de realçar o cargo de director do STAPE, onde Almeida e Costa foi directamente responsável pela organização do processo eleitoral da Assembleia Constituinte, de que se destaca o recenseamento eleitoral efectuado.
Esta omissão não é inédita, pois no recente falecimento do almirante Rosa Coutinho, por sinal também ele governador de uma antiga colónia, nem sequer houve lugar a qualquer tomada de posição pública.
Que razões levarão o mais alto representante da Nação a omitir factos tão relevantes na história recente do nosso país?
Por nós, lutaremos sempre contra a deturpação dessa nossa história, não permitindo que a reescrevam, como se o 25 de Abril não fosse necessário, para derrubar a ditadura e implantar a democracia em Portugal.
É que, por muito que doa a alguns, foram os militares de Abril a desempenhar o principal papel na libertação dos portugueses e na construção do estado democrático e de direito em Portugal!
Lisboa, 30 de Julho de 2010
O Presidente da Direcção
Vasco Correia Lourenço
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