A informação vergada aos interesses petrolíferos…
A maré negra que atingiu o Golfo do México libertou, até ao momento, cerca de 5 milhões de barris de petróleo, colocando em perigo os ecosistemas naturais [e consequentemente as perspectivas económicas] de alguns Estados costeiros norte-americanos, como Florida, Luisiana, Mississípi, Alabama e Texas, onde foi decretado o estado de catástrofe natural.
Na realidade, a catástrofe é pouco "natural", tendo sido provocada pela explosão e afundamento da plataforma petrolífera Deep Water Horizon, propriedade da multinacional BP, em Abril passado.
Levantam-se - desde a ocorrência deste fatídico acidente petrolífero – sérias e fundadas dúvidas sobre a inobservância de medidas de segurança inerentes à instalação de plataformas de exploração do “ouro negro”, em águas profundas.
Levantam-se - desde a ocorrência deste fatídico acidente petrolífero – sérias e fundadas dúvidas sobre a inobservância de medidas de segurança inerentes à instalação de plataformas de exploração do “ouro negro”, em águas profundas.
Este é um assunto jurídico que conhecerá a sua autónoma tramitação.
O que presentemente é notícia, são as intoleráveis limitações à liberdade de informação nesta área de catástrofe.
O que presentemente é notícia, são as intoleráveis limitações à liberdade de informação nesta área de catástrofe.
Recentemente a Guarda Costeira dos EUA impôs severas restrições à cobertura mediática desta catástrofe. Os jornalistas estão confrontados com multas até 40 000 dólares ou penas de prisão se violarem a recente regra que os proíbe de aproximarem-se a menos de 20 metros das equipes de bombagem ou de qualquer embarcação de limpeza…
Por outro lado, a possibilidade de sobrevoar o espaço aéreo das áreas afectadas está condicionada – para a Imprensa – à altitude de 900 metros…
Na repressão às condições de livre acesso informativo sobre este dramático acidente ecológico trabalham, lado a lado, serviços públicos estatais e federais e empresas privadas de segurança contratadas pela BP… Uma parceria público-privada !
Este black-out mediático serve a quem?
Infelizmente, é mais fácil saber a quem não serve:
Em primeiro lugar, às populações dos 5 Estados norte-americanos duramente atingidos nos seus equilibrios humanos, ambientais e económicos;
Finalmente, a todos os norte-americanos que – na terra das Liberdades – vêm a liberdade de informação ser condicionada por interesses da toda poderosa indústria petrolífera.
Entretanto, no último mês, as sondagens indicam que mais de 50% dos americanos julgam que Barak Obama não tem lidado bem com esta situação…
Na repressão às condições de livre acesso informativo sobre este dramático acidente ecológico trabalham, lado a lado, serviços públicos estatais e federais e empresas privadas de segurança contratadas pela BP… Uma parceria público-privada !
Este black-out mediático serve a quem?
Infelizmente, é mais fácil saber a quem não serve:
Em primeiro lugar, às populações dos 5 Estados norte-americanos duramente atingidos nos seus equilibrios humanos, ambientais e económicos;
Finalmente, a todos os norte-americanos que – na terra das Liberdades – vêm a liberdade de informação ser condicionada por interesses da toda poderosa indústria petrolífera.
Entretanto, no último mês, as sondagens indicam que mais de 50% dos americanos julgam que Barak Obama não tem lidado bem com esta situação…
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