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A FRASE
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Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Está também errado porque o salário mínimo é na verdade 0, que é quanto ganham os desempregados.
Obrigado pelo alerta. A falta de rigor não é superior às previsões do ministro Gaspar.
O SMN é, antes de tudo, uma garantia relativa à contratação no mercado de trabalho. É o menor valor pelo qual uma pessoa pode vender sua força de trabalho. Visa, por outro lado, colocar um trabalhador activo fora (acima) do limiar de risco da pobreza cujos valores (provisórios) relativos a 2010 são da ordem dos 5.046 €/ano link , muito próximo do valor actual do SMN (485 x14= 6790 €/ano) se associarmos os descontos obrigatórios (SS) .
Por outro lado, as vítimas de desemprego estão (ou foram) excluídas desse mercado. Recebem quando muito prestações sociais ‘paupérrimas’, i. e., muito baixo deste limiar.
A ‘justificação’ apresentada hoje pela coligação governamental, durante a discussão na AR, de que o ‘ajustamento’ do SMN (pelo menos em relação com a inflação) não é prioritário, porque o fundamental é o ‘combate ao desemprego, mostra-se falaciosa. De facto, quando se centraliza o combate ao desemprego no ‘esmagamento’ dos salários não caminhamos para o desenvolvimento (sustentado) mas sim para o empobrecimento (crónico). São, portanto, concepções políticas e sociais retrógradas e, diria, indignas. De facto, as causas remotas do desemprego não são o valor dos salários (mínimos, médios ou principescos) mas sim severas medidas de austeridade que atiraram o País para uma incontrolada espiral recessiva. Mas, para a actual maioria governamental, a austeridade é 'sagrada'...
atão os meus 1850 francos suiços devem ser RSI?