Quando o Governo nomeou Lobo Xavier para presidir a Comissão do IRC deixou de perceber-se porque
não procedeu de igual modo com Arménio Carlos para presidirà Comissão que alterou as leis do trabalho.
Mais uma vez confunde-se a esfera das competências com os conflitos de interesses. O CDS vem, agora, lançar os habituais anátemas e, pretendendo rebater as críticas do BE à nomeação de Lobo Xavier, debita: ‘revelam um sectarismo próprio de quem acha que quem está nas empresas é um inimigo do Estado’… link Não será bem assim. Nos últimos tempos tem ‘acontecido’ exactamente o contrário. Quem integra o aparelho de Estado – os funcionários públicos – é sistematicamente apresentado como ‘inimigo’ da Economia, logo, do sector empresarial. Diria mais, são exibidos na praça pública como ‘gigolôs’ sociais e parasitas económicos. Para não dizer uns malandros e incompetentes… São as lógicas do ‘Estado mínimo’ que consagram as intocáveis ‘liberdades dos mercados’ … e invadem mais um domínio público ‘protegido’ (os impostos), como sabemos, da exclusiva competência da Assembleia da República.
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
du plic idade é duas pensões ou três é melhor que meia
Mais uma vez confunde-se a esfera das competências com os conflitos de interesses.
O CDS vem, agora, lançar os habituais anátemas e, pretendendo rebater as críticas do BE à nomeação de Lobo Xavier, debita: ‘revelam um sectarismo próprio de quem acha que quem está nas empresas é um inimigo do Estado’… link
Não será bem assim. Nos últimos tempos tem ‘acontecido’ exactamente o contrário. Quem integra o aparelho de Estado – os funcionários públicos – é sistematicamente apresentado como ‘inimigo’ da Economia, logo, do sector empresarial. Diria mais, são exibidos na praça pública como ‘gigolôs’ sociais e parasitas económicos. Para não dizer uns malandros e incompetentes…
São as lógicas do ‘Estado mínimo’ que consagram as intocáveis ‘liberdades dos mercados’ … e invadem mais um domínio público ‘protegido’ (os impostos), como sabemos, da exclusiva competência da Assembleia da República.