Quando o Governo nomeou Lobo Xavier para presidir a Comissão do IRC deixou de perceber-se porque
não procedeu de igual modo com Arménio Carlos para presidirà Comissão que alterou as leis do trabalho.
Mais uma vez confunde-se a esfera das competências com os conflitos de interesses. O CDS vem, agora, lançar os habituais anátemas e, pretendendo rebater as críticas do BE à nomeação de Lobo Xavier, debita: ‘revelam um sectarismo próprio de quem acha que quem está nas empresas é um inimigo do Estado’… link Não será bem assim. Nos últimos tempos tem ‘acontecido’ exactamente o contrário. Quem integra o aparelho de Estado – os funcionários públicos – é sistematicamente apresentado como ‘inimigo’ da Economia, logo, do sector empresarial. Diria mais, são exibidos na praça pública como ‘gigolôs’ sociais e parasitas económicos. Para não dizer uns malandros e incompetentes… São as lógicas do ‘Estado mínimo’ que consagram as intocáveis ‘liberdades dos mercados’ … e invadem mais um domínio público ‘protegido’ (os impostos), como sabemos, da exclusiva competência da Assembleia da República.
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
Comentários
du plic idade é duas pensões ou três é melhor que meia
Mais uma vez confunde-se a esfera das competências com os conflitos de interesses.
O CDS vem, agora, lançar os habituais anátemas e, pretendendo rebater as críticas do BE à nomeação de Lobo Xavier, debita: ‘revelam um sectarismo próprio de quem acha que quem está nas empresas é um inimigo do Estado’… link
Não será bem assim. Nos últimos tempos tem ‘acontecido’ exactamente o contrário. Quem integra o aparelho de Estado – os funcionários públicos – é sistematicamente apresentado como ‘inimigo’ da Economia, logo, do sector empresarial. Diria mais, são exibidos na praça pública como ‘gigolôs’ sociais e parasitas económicos. Para não dizer uns malandros e incompetentes…
São as lógicas do ‘Estado mínimo’ que consagram as intocáveis ‘liberdades dos mercados’ … e invadem mais um domínio público ‘protegido’ (os impostos), como sabemos, da exclusiva competência da Assembleia da República.