24 de janeiro
1984 – O Governo português aprova a proposta de lei para a despenalização do aborto.
Foi há 30 anos, quase dez depois do 25 de Abril, que pela primeira vez foi legalmente permitida a I.V.G. nos casos de violação, malformação do feto e perigo de vida da mãe.
Ainda andam por aí os que votaram contra e as pessoas que exibiam autocolantes, com frases terroristas, contra o avanço civilizacional que a lei consagrava. Um ato de saúde materna era encarado como crime por partidos onde se distinguiram honrosas exceções que a memória guarda.
Antes, houve tentativas falhadas, graças aos que invocavam a vontade de um deus que não lhes passou procuração. Há uma estranha maldição que nos remete para o preconceito atávico e a hipocrisia pia.
Foi há 30 anos, quase dez depois do 25 de Abril, que pela primeira vez foi legalmente permitida a I.V.G. nos casos de violação, malformação do feto e perigo de vida da mãe.
Ainda andam por aí os que votaram contra e as pessoas que exibiam autocolantes, com frases terroristas, contra o avanço civilizacional que a lei consagrava. Um ato de saúde materna era encarado como crime por partidos onde se distinguiram honrosas exceções que a memória guarda.
Antes, houve tentativas falhadas, graças aos que invocavam a vontade de um deus que não lhes passou procuração. Há uma estranha maldição que nos remete para o preconceito atávico e a hipocrisia pia.
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