Recordando a notável jornalista Oriana Fallaci
Em 2005, um juiz italiano pretendeu julgar Oriana Fallaci, notável jornalista, que vivia então em Nona York, por difamação do Islão, para gáudio dos islamitas, em geral, e dos mullahs, em particular.
O juiz acusou o seu livro «A força da razão», de 2004, de incitamento ao ódio religioso pois a autora escreveu que o islão «semeia o ódio no lugar do amor e escravidão no lugar da liberdade».
O juiz António Grasso, de Bérgamo, considerou que algumas palavras da jornalista eram «sem dúvida ofensivas para o islão e para os que praticam essa fé».
O juiz tinha razão. Eu, que li o livro, apurei que Oriana Fallaci ofendeu o Islão. Conta a forma demente como a mulher é tratada nos países islâmicos, fala do ódio que o Corão prega, reproduz os abjetos preceitos e corrobora tudo o que sabemos sobre o desprezo do islão pelas liberdades essenciais e pelos direitos sagrados da democracia.
Porventura o islão não ofende a razão e a liberdade? Os clérigos muçulmanos aceitam renunciar à pena de morte em relação à apostasia, à blasfémia e ao adultério? Admite o islão o direito à liberdade e à democracia? Não é, por acaso, o Corão o instrumento do ódio aos infiéis, da repressão das mulheres e da alienação dos crentes?
A simples tentativa de julgar quem denuncia a iniquidade de forma vigorosa foi um atentado à liberdade, a perversão da democracia e um atentado contra a civilização.
O multiculturalismo, desejável e louvável, tem de terminar onde começam os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proceder de outra forma é regressar à barbárie, expor a democracia à demência teocrática, substituir o sistema representativo, saído de eleições livres, pelas determinações dos livros sagrados. É, em suma, substituir os defeitos dos homens pela loucura de Deus.
Infelizmente, Oriana Fallaci viria a falecer em setembro de 2006, antes de ser julgada. Poupou ao juiz uma iniquidade e à Europa a urgência de escrutinar as leis religiosas com a mesma severidade com que aprecia os programas partidários.
O juiz acusou o seu livro «A força da razão», de 2004, de incitamento ao ódio religioso pois a autora escreveu que o islão «semeia o ódio no lugar do amor e escravidão no lugar da liberdade».
O juiz António Grasso, de Bérgamo, considerou que algumas palavras da jornalista eram «sem dúvida ofensivas para o islão e para os que praticam essa fé».
O juiz tinha razão. Eu, que li o livro, apurei que Oriana Fallaci ofendeu o Islão. Conta a forma demente como a mulher é tratada nos países islâmicos, fala do ódio que o Corão prega, reproduz os abjetos preceitos e corrobora tudo o que sabemos sobre o desprezo do islão pelas liberdades essenciais e pelos direitos sagrados da democracia.
Porventura o islão não ofende a razão e a liberdade? Os clérigos muçulmanos aceitam renunciar à pena de morte em relação à apostasia, à blasfémia e ao adultério? Admite o islão o direito à liberdade e à democracia? Não é, por acaso, o Corão o instrumento do ódio aos infiéis, da repressão das mulheres e da alienação dos crentes?
A simples tentativa de julgar quem denuncia a iniquidade de forma vigorosa foi um atentado à liberdade, a perversão da democracia e um atentado contra a civilização.
O multiculturalismo, desejável e louvável, tem de terminar onde começam os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proceder de outra forma é regressar à barbárie, expor a democracia à demência teocrática, substituir o sistema representativo, saído de eleições livres, pelas determinações dos livros sagrados. É, em suma, substituir os defeitos dos homens pela loucura de Deus.
Infelizmente, Oriana Fallaci viria a falecer em setembro de 2006, antes de ser julgada. Poupou ao juiz uma iniquidade e à Europa a urgência de escrutinar as leis religiosas com a mesma severidade com que aprecia os programas partidários.
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