A chaga do desemprego e o marketing governamental
Não é sério atribuir ao atual Governo ou ao último, como este faz, a origem de todos os males. Não podemos comportar-nos como se a crise das dívidas soberanas não tivesse acontecido, como se a maior crise das nossas vidas não tivesse surgido, fora das nossas fronteiras, a crise cíclica do capitalismo, que ninguém arrisca diagnosticar como sendo, ou não, a última.
O que não podemos deixar de condenar é um Governo pouco recomendável, ao nível de quem lhe deu a mão e o mantém, capaz de todas as mentiras para esconder as promessas não cumpridas e os erros da sua impreparação.
A chaga do desemprego está oficialmente contabilizada em 15,1%, quando o país está melhor, na opinião de mentecaptos, e os portugueses irremediavelmente pior, com uma dívida que nunca parou de aumentar, paradoxalmente, ao ritmo dos impostos cobrados.
Há 161.868 ‘empregados’ que se distribuem por programas ocupacionais apelidados de ‘estágios profissionais’, cuja duração vai até 1 ano e que são pagos entre 80% e 100% pelo Estado às empresas; programas ‘Contratos Emprego-Inserção’ com que se transfere para as IPSSs 350 a 560 euros por pessoa; o programa ‘Estímulo Emprego’ com que o Estado paga às empresas 50% a 60% do salário dos empregados. Sem negar o interesse social desta transferência de verbas para ‘empregadores’ de que beneficiam os 161.868 portugueses que, de outro modo, estariam ociosos, é indigno utilizar este número como fazendo parte da recuperação económica que não existe.
O desemprego está perto dos 20%, se incluirmos quem já não recebe qualquer subsídio, número trágico aliviado pelos que abandonaram o país à procura de uma oportunidade.
O Governo, que nos engana com percentagens fictícias, está mais perto de uma central de propaganda do que de um Executivo capaz de tirar Portugal do pântano. Não estamos na presença do único responsável, mas estamos na dependência do mais nefasto e tóxico elenco governativo que nos coube nas últimas quatro décadas.
O que não podemos deixar de condenar é um Governo pouco recomendável, ao nível de quem lhe deu a mão e o mantém, capaz de todas as mentiras para esconder as promessas não cumpridas e os erros da sua impreparação.
A chaga do desemprego está oficialmente contabilizada em 15,1%, quando o país está melhor, na opinião de mentecaptos, e os portugueses irremediavelmente pior, com uma dívida que nunca parou de aumentar, paradoxalmente, ao ritmo dos impostos cobrados.
Há 161.868 ‘empregados’ que se distribuem por programas ocupacionais apelidados de ‘estágios profissionais’, cuja duração vai até 1 ano e que são pagos entre 80% e 100% pelo Estado às empresas; programas ‘Contratos Emprego-Inserção’ com que se transfere para as IPSSs 350 a 560 euros por pessoa; o programa ‘Estímulo Emprego’ com que o Estado paga às empresas 50% a 60% do salário dos empregados. Sem negar o interesse social desta transferência de verbas para ‘empregadores’ de que beneficiam os 161.868 portugueses que, de outro modo, estariam ociosos, é indigno utilizar este número como fazendo parte da recuperação económica que não existe.
O desemprego está perto dos 20%, se incluirmos quem já não recebe qualquer subsídio, número trágico aliviado pelos que abandonaram o país à procura de uma oportunidade.
O Governo, que nos engana com percentagens fictícias, está mais perto de uma central de propaganda do que de um Executivo capaz de tirar Portugal do pântano. Não estamos na presença do único responsável, mas estamos na dependência do mais nefasto e tóxico elenco governativo que nos coube nas últimas quatro décadas.
Comentários
Os migrantes (jovens e adultos) que, não tendo futuro no País, fizeram as malas e abalaram (para sempre?).
Estão lá: «O desemprego está perto dos 20%, se incluirmos quem já não recebe qualquer subsídio, número trágico aliviado pelos que abandonaram o país à procura de uma oportunidade.