A epifania do Cameron de Massamá
Com o Palácio de Belém refém, Passos Coelho, do alto da formação académica e cívica, viu nas eleições do Reino Unido uma vitória sua. Julgou-se clone de Cameron, licenciado em Ciência Política na JSD, em Economia na Lusíada, e em Filosofia por equivalência, cursos que o seu homólogo fez cedo, com altas notas, na Universidade de Oxford.
David Cameron tinha um notável currículo político e profissional quando chegou a PM, sendo o mais jovem desde 1812, aos 43 anos, sem cadastro na Autoridade Tributária, na Segurança Social ou nos negócios.
A derrota do Partido Trabalhista é também uma derrota da social-democracia, que o PS representa em Portugal, perigosa deriva para a direita do eleitorado europeu, a quem o ultraliberalismo não consente opções ideológicas e, a prazo, nem a simples alternância partidária, mas Passos Coelho não pode reclamar no PSD de Relvas e Marco António o ideário conservador britânico que, apesar de ser herdeiro da Senhora Thatcher, não tem a agenda ultraliberal da clique que tomou conta do ‘pote’, na sua peculiar linguagem. E, sobretudo, não pode exibir o crescimento económico e o nível de emprego do reclamado homólogo.
O que Passos Coelho não diz é que a tragédia económica e financeira da Europa nasceu nos EUA, com Bush; a Grécia chegou ao abismo com governos conservadores, o que a central de intoxicação da direita esconde, como esconde onde germinaram os casos de polícia que lesaram o Estado português em milhares de milhões de euros, do BPN ao BES, do Banif à Madeira e do caso Moderna aos submarinos.
O que o País precisa de saber são as razões da sujeição do PR ao Governo, dos motivos que o levam a marcar eleições em outubro para a substituição do Governo que tomou posse em junho, com as dificuldades que cria, a sintonia de quem hostilizou o anterior Governo, que despediu na pior altura, para se tornar uma extensão do atual.
Após um encontro com PM italiano, em Florença, PPC desenhou uma comparação entre o mandato de David Cameron e o percurso do ‘seu’ Governo. Foi uma epifania, idêntica à que teve na fábrica de queijos de Aguiar da Beira.
David Cameron tinha um notável currículo político e profissional quando chegou a PM, sendo o mais jovem desde 1812, aos 43 anos, sem cadastro na Autoridade Tributária, na Segurança Social ou nos negócios.
A derrota do Partido Trabalhista é também uma derrota da social-democracia, que o PS representa em Portugal, perigosa deriva para a direita do eleitorado europeu, a quem o ultraliberalismo não consente opções ideológicas e, a prazo, nem a simples alternância partidária, mas Passos Coelho não pode reclamar no PSD de Relvas e Marco António o ideário conservador britânico que, apesar de ser herdeiro da Senhora Thatcher, não tem a agenda ultraliberal da clique que tomou conta do ‘pote’, na sua peculiar linguagem. E, sobretudo, não pode exibir o crescimento económico e o nível de emprego do reclamado homólogo.
O que Passos Coelho não diz é que a tragédia económica e financeira da Europa nasceu nos EUA, com Bush; a Grécia chegou ao abismo com governos conservadores, o que a central de intoxicação da direita esconde, como esconde onde germinaram os casos de polícia que lesaram o Estado português em milhares de milhões de euros, do BPN ao BES, do Banif à Madeira e do caso Moderna aos submarinos.
O que o País precisa de saber são as razões da sujeição do PR ao Governo, dos motivos que o levam a marcar eleições em outubro para a substituição do Governo que tomou posse em junho, com as dificuldades que cria, a sintonia de quem hostilizou o anterior Governo, que despediu na pior altura, para se tornar uma extensão do atual.
Após um encontro com PM italiano, em Florença, PPC desenhou uma comparação entre o mandato de David Cameron e o percurso do ‘seu’ Governo. Foi uma epifania, idêntica à que teve na fábrica de queijos de Aguiar da Beira.
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