Delenda est Syriza
Destruamos o Syriza, diz o Catão prussiano, acolitado pelos bajuladores do costume, a lembrar, no fanatismo e na deficiência, o tristemente célebre general franquista, Miláns del Bosch, a gritar na Universidade de Salamanca, «Viva a morte»!
Hollande ainda se esforçou por ser Unamuno, sem a grandeza e a coragem do reitor da Universidade de Salamanca, mas os satélites fazem coro com o implacável Schaeuble, sem perceberem que repetem a história do lobo, quanto à credibilidade grega, quando acusam o seu último governo, de cinco meses, da desconfiança que deviam merecer-lhe os anteriores, conservadores e desonestos, dos cinco anos precedentes.
Sem menosprezar o grave problema grego, aliás comum aos que acreditam em milagres em casa, não é apenas a Grécia que está refém dos humores dos falcões, é a democracia e a União Europeia que estão suspensas.
A humilhação de um partido democrático, sufragado em eleições e de novo legitimado pela via referendária, hostilizou um povo e abriu a caixa de Pandora na União Europeia. A moeda única, a paz e a unidade europeia deslizam sobre o fio da navalha, com o Islão e outras metástases a prenunciarem o pior prognóstico ao cancro que corrói a UE.
A Alemanha e os seus aliados iniciaram todas as guerras, sem vencerem nenhuma. Hoje não se adivinham vencedores porque, antecipadamente, já todos foram vencidos.
Os próximos dias serão de pânico e os próximos anos de pavor. O grito «Viva a Morte!» ressoa nos corredores de Bruxelas e nas maratonas do Eurogrupo.
Hollande ainda se esforçou por ser Unamuno, sem a grandeza e a coragem do reitor da Universidade de Salamanca, mas os satélites fazem coro com o implacável Schaeuble, sem perceberem que repetem a história do lobo, quanto à credibilidade grega, quando acusam o seu último governo, de cinco meses, da desconfiança que deviam merecer-lhe os anteriores, conservadores e desonestos, dos cinco anos precedentes.
Sem menosprezar o grave problema grego, aliás comum aos que acreditam em milagres em casa, não é apenas a Grécia que está refém dos humores dos falcões, é a democracia e a União Europeia que estão suspensas.
A humilhação de um partido democrático, sufragado em eleições e de novo legitimado pela via referendária, hostilizou um povo e abriu a caixa de Pandora na União Europeia. A moeda única, a paz e a unidade europeia deslizam sobre o fio da navalha, com o Islão e outras metástases a prenunciarem o pior prognóstico ao cancro que corrói a UE.
A Alemanha e os seus aliados iniciaram todas as guerras, sem vencerem nenhuma. Hoje não se adivinham vencedores porque, antecipadamente, já todos foram vencidos.
Os próximos dias serão de pânico e os próximos anos de pavor. O grito «Viva a Morte!» ressoa nos corredores de Bruxelas e nas maratonas do Eurogrupo.
Comentários
Vou plagiar o adjetivo do Passos Coelho. Foi o falcão que veio à foto final vestido de pombo-correio.