«Tudo corre pelo melhor no melhor dos mundos possíveis»

A dívida soberana disparou 60.000 milhões de euros nos quatro anos do atual Governo. Só em maio, a dívida das administrações públicas subiu 3.777 milhões de euros face a abril, fixando-se nos 229.204 milhões de euros, [números ontem divulgados pelo Banco de Portugal (BdP)] mas a central de propaganda, onde Miguel Relvas, Marco António e Paulo Júlio contam com o apoio de Cavaco Silva, oculta o descalabro.

O referido boletim estatístico do BdP informa ainda que, no final de maio, as empresas tinham falhado pagamentos aos bancos num valor superior a 13,4 mil milhões de €€, ou seja, 15,7% dos empréstimos totais, 85,2 mil milhões de €€, dois máximos históricos.

O País viu partir os seus mais jovens e qualificados emigrantes, aumentar o desemprego e alienar ativos estratégicos do Estado no cumprimento implacável da agenda ideológica desta maioria, num processo contrarrevolucionário de dimensões imprevisíveis.

A inépcia na governação foi substituída pela máquina de intoxicação onde o aumento da dívida, 36%, deu origem à reiterada afirmação de que o Governo pôs as contas em dia.

O acelerado empobrecimento é a marca do mais inapto PM do período democrático sem que o nepotismo da despedida o impeça de reabrir embaixadas encerradas por motivo de poupança e perdulariamente ativadas para colocar correligionários.

Nunca os impostos tinham atingido proporções tão insuportáveis nem a decadência ética ido tão longe. Com o Governo moribundo, uma maioria a desagregar-se e o PR em fase terminal, aproximam-se eleições com o país sem rumo, sem futuro e sem Orçamento de Estado num quadro previsivelmente conflituoso e sem tempo para corrigir a rota.

Passos Coelho, Cavaco Silva e Paulo Portas afirmam que «Tudo corre pelo melhor no melhor dos mundos possíveis». Nenhum cora de vergonha, os primeiros porque nunca leram o “Cândido”, de Voltaire, e ignoram o Dr. Pangloss, e o último por ser cínico.

Ponte Europa / Sorumbático

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