Pensando alto...
Não sei se a União Europeia tem meios para apagar todos os fogos e emendar os erros, e a inteligência para reconhecer que os burocratas, que sentem pela democracia a aversão de Maomé ao toucinho, devem, nas decisões, ser substituídos por políticos.
O povo grego ainda só ganhou o respeito pela coragem e dignidade com que resistiu às ameaças e à chantagem. A União Europeia salva-se com a Grécia ou afunda-se com ela.
Ontem, em Atenas, a direita ultraliberal, antidemocrática e caceteira, foi derrotada. Os gregos ajudaram a salvar a Europa enquanto Passos Coelho e Cavaco foram a imagem do síndrome de Estocolmo.
A comunicação social ao serviço dos grupos económicos foi também humilhada. A taxa de participação eleitoral de 40%, que admitia poder ser ultrapassada, para ser válida, foi um estrondo de 62,5%.
A vitória do Não provocou a crispação e azedume dos que preferiam o Aurora Dourada ao Syriza, para negociarem. As sondagens, que davam um empate técnico, apenas com ligeira tendência para o Não, ficaram desacreditadas. 61,31% dos gregos contra 38,69%, derrotaram esmagadoramente os que encenaram o circo do desespero nos multibancos, os instigadores do medo e, sobretudo, o diretório da UE, com os líderes entupidos.
Pela Europa, por Portugal e pela Grécia, um obrigado ao povo grego que me ressarciu da vergonha que sinto por este PR, este Governo e esta maioria.
O povo grego ainda só ganhou o respeito pela coragem e dignidade com que resistiu às ameaças e à chantagem. A União Europeia salva-se com a Grécia ou afunda-se com ela.
Ontem, em Atenas, a direita ultraliberal, antidemocrática e caceteira, foi derrotada. Os gregos ajudaram a salvar a Europa enquanto Passos Coelho e Cavaco foram a imagem do síndrome de Estocolmo.
A comunicação social ao serviço dos grupos económicos foi também humilhada. A taxa de participação eleitoral de 40%, que admitia poder ser ultrapassada, para ser válida, foi um estrondo de 62,5%.
A vitória do Não provocou a crispação e azedume dos que preferiam o Aurora Dourada ao Syriza, para negociarem. As sondagens, que davam um empate técnico, apenas com ligeira tendência para o Não, ficaram desacreditadas. 61,31% dos gregos contra 38,69%, derrotaram esmagadoramente os que encenaram o circo do desespero nos multibancos, os instigadores do medo e, sobretudo, o diretório da UE, com os líderes entupidos.
Pela Europa, por Portugal e pela Grécia, um obrigado ao povo grego que me ressarciu da vergonha que sinto por este PR, este Governo e esta maioria.
Comentários
Se acaso tivesse ganho o "Sim", hoje, estaria a ser pedida a cabeça de Tsipras.
Como ganhou o NÃO, nada mudou e segundo os mesmos dirigentes agravaram-se as condições negociais.
Incrível!