O PR e o 5 de Outubro
Quando um Presidente da REPÚBLICA que aceitou sem um grito de revolta a extinção do feriado, quando esse regente da chefia do Estado, refém da coligação de direita, falta à celebração da data, perde o respeito que a Constituição exige e merece os epítetos que o Código Penal pune.
Surpreendente é haver republicanos que defendam quem ofendeu a República, quem, na ignorância e traição à História, exonerou do calendário dos feriados as datas identitárias do País que somos – o 1.º de Dezembro e o 5 de Outubro.
Terão de ser fortes os interesses para tamanha ignomínia. E não me digam que este PR, esta coligação e este Governo que ora finda merecem respeito ou consideração de quem quer que seja.
Surpreendente é haver republicanos que defendam quem ofendeu a República, quem, na ignorância e traição à História, exonerou do calendário dos feriados as datas identitárias do País que somos – o 1.º de Dezembro e o 5 de Outubro.
Terão de ser fortes os interesses para tamanha ignomínia. E não me digam que este PR, esta coligação e este Governo que ora finda merecem respeito ou consideração de quem quer que seja.
Comentários
Há pouco dias, em Nova Iorque, afirmou que tinha tudo planeado no que diz respeito ao day after das eleições legislativas e aproveitou a circunstância para manifestar o que é um inacreditável absurdo (quotidianamente contrariado pela sua praxis): a sua 'independência' face à situação política portuguesa;
Ontem, já regressado ao solo pátrio, o PR aparece a esquivar-se a estar presente nas comemorações do 5 de Outubro, invocando necessidade de ficar 'meditante & expectante' em Belém, cozinhando 'soluções' pós-eleitorais (desmentindo a jactância proferida em NY).
Em que ficamos?
O País agradeceria que fosse descansar para a quinta da Coelha e nos desse umas tréguas de tanto enviesamento com o regime (republicano) que, constitucionalmente, deveria representar.
Já não só uma questão de pachorra. É, isso sim, um problema de verticalidade e de dignidade política e pessoal, para não falar da manifesta incapacidade de representar o regime.
Mas será, também, um incontornável problema de honra e lealdade (republicanas).
De qualquer maneira tenho sérias dúvidas se o sistema (poder) financeiro europeu (e mundial) apreciará este tipo de 'zig-zags'.
Penso que o sistema financeiro vivendo da especulação exige actores (especuladores) com o mínimo de credibilidade.