Pensamento do dia

Depois da cumplicidade extrema com o governo da coligação de direita, da propaganda extrema à sua ruinosa gestão, da animosidade extrema à nomeação do governo legítimo de António Costa, Cavaco Silva terminou com um discurso de ameaça extrema ao governo que foi obrigado a empossar, numa humilhação extrema.

Só lhe falta a extrema-unção.

Comentários

e-pá! disse…
De facto, o Presidente da República revelou hoje, na tomada de posse do XXI Governo Constitucional, com toda a luminosidade, a sua enorme pequenez.

Os portugueses devem estar perplexos, confusos, angustiados e a interrogação que, neste momento, deve percorrer transversalmente o País não andará longe disto:
- Que tipo de País somos, que permissividade ostentamos para que uma mente tão fechada, obtusa e mesquinha pairasse pelos círculos do poder, durante mais de 20 anos?

Bem, por norma, não se morre duas vezes excepto se o desempenho em vida nada tenha de diferente da 'mortífera' nulidade.
Então, o 'estado natural' é estar sempre (repetidamente) morto...ou, se quisermos, transformar-se num 'morto-vivo'.
Penosamente, vai ser esta a postura nos 2 meses de funções que lhe restam.

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