A.R. – A votação de hoje
António Costa, Jerónimo de Sousa, Catarina Martins e Heloísa Apolónia foram os obreiros de uma decisão histórica que rompeu o isolacionismo dos partidos de esquerda, várias vezes por culpa própria, permitindo à direita a mais vil das chantagens e a mais enviesada das leituras.
A partir de hoje a decência política ganhou novos contornos e a geometria eleitoral nova amplitude. Ninguém mais terá o direito de dizer quem pode ou não pode contribuir para uma solução de poder.
A igualdade de todos os deputados significa a igualdade de cada voto que os elegeu. Não aceitar isto é trair a democracia política.
Foi preciso uma votação para que alguns crânios mais duros percebessem que a soma (89 + 18 = 107) é inferior à de (86 + 19 + 15 + 2 + 1 = 123).
Só Passos Coelho, na apoteose da indigência democrática, vociferou do alto da tribuna do ex- Governo: «A soma das partes é sempre diferente do todo».
A partir de hoje a decência política ganhou novos contornos e a geometria eleitoral nova amplitude. Ninguém mais terá o direito de dizer quem pode ou não pode contribuir para uma solução de poder.
A igualdade de todos os deputados significa a igualdade de cada voto que os elegeu. Não aceitar isto é trair a democracia política.
Foi preciso uma votação para que alguns crânios mais duros percebessem que a soma (89 + 18 = 107) é inferior à de (86 + 19 + 15 + 2 + 1 = 123).
Só Passos Coelho, na apoteose da indigência democrática, vociferou do alto da tribuna do ex- Governo: «A soma das partes é sempre diferente do todo».
Comentários