Nicolas Sarkozy e a pena de morte
Sarkozy propõe-se, no caso de ser eleito presidente da República Francesa, restabelecer a pena de morte para os suicidas terroristas.
É esta cobardia que os terroristas exigem, o retrocesso civilizacional por que a demência islâmica luta, a capitulação de políticos populistas, perante as exigências mais primárias, por um punhado de votos.
É tão grave a ameaça do recuo civilizacional face à chantagem do terror, que arriscamos perder o que levou séculos a conseguir. Há quem renuncie à razão para responder à demência da fé, quem recorra à pena de Talião, quem julgue que o problema se resolve criando outro.
Sendo duvidoso julgar um suicida que não falha é incompreensível que o Estado ajude a consumar o desejo de quem falhou. Perante um ato que aturdiu o mundo civilizado, só a demagogia justifica políticos capazes dos maiores desvarios em troca de votos.
Que os partidos de extrema-direita, ávidos de destruir a democracia e de substituir uma religião por outra, usem a emoção coletiva e os instintos primários dos mais néscios, é o que deles se espera, mas de quem já ocupou as mais altas funções numa República laica e democrática, não passa de abjeta capitulação, nociva, demagógica e populista.
É esta cobardia que os terroristas exigem, o retrocesso civilizacional por que a demência islâmica luta, a capitulação de políticos populistas, perante as exigências mais primárias, por um punhado de votos.
É tão grave a ameaça do recuo civilizacional face à chantagem do terror, que arriscamos perder o que levou séculos a conseguir. Há quem renuncie à razão para responder à demência da fé, quem recorra à pena de Talião, quem julgue que o problema se resolve criando outro.
Sendo duvidoso julgar um suicida que não falha é incompreensível que o Estado ajude a consumar o desejo de quem falhou. Perante um ato que aturdiu o mundo civilizado, só a demagogia justifica políticos capazes dos maiores desvarios em troca de votos.
Que os partidos de extrema-direita, ávidos de destruir a democracia e de substituir uma religião por outra, usem a emoção coletiva e os instintos primários dos mais néscios, é o que deles se espera, mas de quem já ocupou as mais altas funções numa República laica e democrática, não passa de abjeta capitulação, nociva, demagógica e populista.
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