Cavaco nunca tem dúvidas e raramente se engana – diz ele
Não se enganou quando preencheu a ficha da pide, salvo na ortografia, o verbo ‘haver’ é traiçoeiro, para poder fazer uma qualquer investigação académica, como alegou; quando permutou a vivenda Mariani com um terreno que já tinha construídas a vivenda Gaivota Azul e a piscina, à espera de licença de construção; quando foi jantar a casa de Ricardo Salgado com a amantíssima esposa, para ser ungido por ele, tendo como testemunhas os casais Marcelo e Durão Barroso, para a candidatura ao primeiro mandato presidencial; quando comprou e vendeu ações da SLN onde, numa manifestação de ternura paternal, deu uns milhares de euros a ganhar à filha Patrícia.
Não tinha dúvidas, mas aconteceu, que um governo do PS o privou da acumulação das reformas e do vencimento de PR, numa lei geral, como deve ser, obrigando-o a optar. Às reformas juntou o subsídio de representação de PR que, em conjunto, mal dá para as despesas do casal, e o ressentimento que persiste contra o PS.
Não tinha dúvidas de que o BES tinha ativos para cobrir o pior dos cenários, tendo-se enganado ou, melhor, tendo enganado pequenos investidores que confiaram nele.
Não tinha dúvidas sobre o que faria após as últimas eleições legislativas, tinha previsto todos os cenários, mas depois de ter falhado a tentativa de dividir o grupo parlamentar do PS, desatou a ouvir amigos, conhecidos e figurantes num coro de unanimidades que apenas contrariavam a CRP. Não podendo mudar a Constituição que jurou defender, resolveu adiar a aplicação. Enquanto puder. Alheio à democracia e ao interesse do País.
Escusava de prestar-se ao espetáculo deprimente de insultar a Assembleia da República com negociatas de bastidores e declarações de propaganda ao defunto governo. Não tem em conta que o respeito pela democracia pode e deve ser exigido nas ruas.
Não tinha dúvidas, mas aconteceu, que um governo do PS o privou da acumulação das reformas e do vencimento de PR, numa lei geral, como deve ser, obrigando-o a optar. Às reformas juntou o subsídio de representação de PR que, em conjunto, mal dá para as despesas do casal, e o ressentimento que persiste contra o PS.
Não tinha dúvidas de que o BES tinha ativos para cobrir o pior dos cenários, tendo-se enganado ou, melhor, tendo enganado pequenos investidores que confiaram nele.
Não tinha dúvidas sobre o que faria após as últimas eleições legislativas, tinha previsto todos os cenários, mas depois de ter falhado a tentativa de dividir o grupo parlamentar do PS, desatou a ouvir amigos, conhecidos e figurantes num coro de unanimidades que apenas contrariavam a CRP. Não podendo mudar a Constituição que jurou defender, resolveu adiar a aplicação. Enquanto puder. Alheio à democracia e ao interesse do País.
Escusava de prestar-se ao espetáculo deprimente de insultar a Assembleia da República com negociatas de bastidores e declarações de propaganda ao defunto governo. Não tem em conta que o respeito pela democracia pode e deve ser exigido nas ruas.
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