Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Os portugueses devem estar perplexos, confusos, angustiados e a interrogação que, neste momento, deve percorrer transversalmente o País não andará longe disto:
- Que tipo de País somos, que permissividade ostentamos para que uma mente tão fechada, obtusa e mesquinha pairasse pelos círculos do poder, durante mais de 20 anos?
Bem, por norma, não se morre duas vezes excepto se o desempenho em vida nada tenha de diferente da 'mortífera' nulidade.
Então, o 'estado natural' é estar sempre (repetidamente) morto...ou, se quisermos, transformar-se num 'morto-vivo'.
Penosamente, vai ser esta a postura nos 2 meses de funções que lhe restam.