Argentina – Julgamento da ditadura militar
Começou na passada quarta-feira o julgamento de criminosos do Plano Condor que, de forma concertada, perseguiram e eliminaram opositores de 7 ditaduras sul-americanas, com os ditadores conluiados.
Pinochet foi o paradigma da crueldade. Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Perú e Uruguai são países que choram mortos e desaparecidos, na orgia de sangue e violência ordenada por ditadores que, nas décadas de 70 e 80 do Século XX, assaltaram o poder.
Muitos assassinos e mandantes morreram impunes, mas nunca é tarde para julgar crimes e devolver a reparação possível às famílias das vítimas. Para muitas é a resposta tardia ao destino que coube aos entes queridos. Jorge Videla (1976-1981) e Reynaldo Bignone (1982-1983), ditadores argentinos ainda terão o julgamento justo que negaram aos que fizeram desaparecer e mandaram assassinar sumariamente.
À medida que os EUA forem desclassificando documentos, permitindo acesso público, será feito o inventário do período tenebroso em que os ditadores combinaram eliminar os adversários. O julgamento em curso inclui o conjunto dos delinquentes das ditaduras dos sete países, também eles associados para a execução dos crimes de Estado.
As Mães da Praça de Maio, angustiadas, sofridas e revoltadas, que se reuniam na Praça de Maio, em Buenos Aires, a exigir notícias de filhos desaparecidos durante a ditadura militar, as que ainda restam, acharão algum lenitivo para a aflição que as foi devorando.
O pior que podia acontecer era o esquecimento, como sucedeu em Portugal e Espanha, no último caso com a suspensão do juiz Baltasar Garzon, o Juiz Central de Instrução do tribunal penal da Audiência Nacional, a última instância na Espanha. Conseguiram os franquistas que os crimes do maior genocida ibérico, de todos os tempos, ficassem por investigar e os cadáveres por exumar.
Os povos que esquecem a História ficam mais vulneráveis à repetição das tragédias.
Pinochet foi o paradigma da crueldade. Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Perú e Uruguai são países que choram mortos e desaparecidos, na orgia de sangue e violência ordenada por ditadores que, nas décadas de 70 e 80 do Século XX, assaltaram o poder.
Muitos assassinos e mandantes morreram impunes, mas nunca é tarde para julgar crimes e devolver a reparação possível às famílias das vítimas. Para muitas é a resposta tardia ao destino que coube aos entes queridos. Jorge Videla (1976-1981) e Reynaldo Bignone (1982-1983), ditadores argentinos ainda terão o julgamento justo que negaram aos que fizeram desaparecer e mandaram assassinar sumariamente.
À medida que os EUA forem desclassificando documentos, permitindo acesso público, será feito o inventário do período tenebroso em que os ditadores combinaram eliminar os adversários. O julgamento em curso inclui o conjunto dos delinquentes das ditaduras dos sete países, também eles associados para a execução dos crimes de Estado.
As Mães da Praça de Maio, angustiadas, sofridas e revoltadas, que se reuniam na Praça de Maio, em Buenos Aires, a exigir notícias de filhos desaparecidos durante a ditadura militar, as que ainda restam, acharão algum lenitivo para a aflição que as foi devorando.
O pior que podia acontecer era o esquecimento, como sucedeu em Portugal e Espanha, no último caso com a suspensão do juiz Baltasar Garzon, o Juiz Central de Instrução do tribunal penal da Audiência Nacional, a última instância na Espanha. Conseguiram os franquistas que os crimes do maior genocida ibérico, de todos os tempos, ficassem por investigar e os cadáveres por exumar.
Os povos que esquecem a História ficam mais vulneráveis à repetição das tragédias.
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