UFF!: por uma nesga...

O que se passou nas ultimas eleições presidenciais austríacas deve ser debatido e ter consequências.
A vitória de Alexander Van Der Bellen no confronto com o populista e nacionalista de direita (extrema-direita?) Nobert Hofer não chega para sossegar os espíritos. 

Estamos a fazer o mesmo percurso que já vimos em França, em 2002, na disputa eleitoral entre Jean-Marie Le Pen e Jacques Chirac.

Na realidade, a Áustria tem pouco tempo para refazer o leque partidário, ou seja, um mandato presidencial. 

A ‘grande coligação’ (sociais-democratas e democratas-cristãos) que há largos anos governa os austríacos, um modelo semelhante ao que designamos cá por ‘centrão’, chegou ao fim. 

A candidatura de Hofer fez (re)nascer velhos espantalhos integradores da reconstituição do Sacro-Império.  Ficamos por aqui, para não falar do trágico Anschuluss onde as vacilações do então SDAPÖ (Partido Social-Democrata Operário) facilitaram a vida ao Reich.

Desta vez a Áustria (e por 'arrasto' a Europa) escapou por um triz. A Esquerda não deve (não pode) abusar da sorte, nem da clarividência dos eleitores.

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