Goldman Sachs, EUA e Trump

Donald Trump escolheu o número dois de Goldman Sachs para dirigir o seu conselho económico. Depois de Steven Mnuchin et Stephen Bannon, Trump decidiu rodear-se de um terceiro homem vindo do Goldman Sachs: Gary Cohn.

A notícia é uma eloquente metáfora do que pode fazer um homem de negócios à frente do mais poderoso país do mundo. O banco abutre fica com o número um e dispensa o número dois ao presidente, para influenciar a política mundial.

A política ao serviço do capital financeiro não é uma surpresa, só a promiscuidade sem pudor é novidade. À Trump!

O futuro presidente dos EUA vai buscar aos bancos e aos petróleos os seus principais colaboradores, numa viagem para a Casa Branca onde os combustíveis fósseis terão os seus principais defensores. Hoje, confirmou-se a escolha de Rex Tillerson, patrão da petrolífera Exxon Mobil, para secretário de Estado, responsável pela diplomacia. Aliás, o novo elenco dirigente é uma montra de fósseis, nas ideias e nos preconceitos.

Na natureza os fósseis têm milhões de anos, na política surgem por geração espontânea.

Comentários

O Mundo caminha perigosamente para um confronto económico inevitável, que até pode mesmo dar num confronte bélico, tal é as peças que a estão a ser escolhidas para comporem o novo tabuleiro de xadrez Mundial. As consequências, vão ser ou não irreversíveis, dependendo da metodologia que venha a ser imposta. Com Trump presidente dos EUA, a Europa a escorregar perigosamente para a extrema direita, com o Brexit da Inglaterra, com a Turquia num regime cada vez mais totalitário, com uma emigração desmesurada que está assolar a Europa oriunda dos países árabes e com uma Rússia e China capitalista o Mundo está perdido...............
e-pá! disse…
Estamos (a Europa) a assistir, impávidos e impotentes, a uma nova (ou à primeira) arrumação de forças decorrente do fim da guerra fria.
Daqui para a frente só existem elefantes (numa loja de cristais...).

Manuel Galvão disse…
A USArmy invadiu a Europa duas vezes no século XX. Ambas de mãos dadas com o UK! em nome da democracia. Vamos lá a ver qual vai ser a desculpa da próxima vez... talvez já na primeira metade do século XXI.

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