Barroso na berra ou na barra...
As mais recentes medidas de investigação solicitadas a Bruxelas sobre o comportamento de Durão Barroso enquanto Presidente da Comissão Europeia e o recente cargo que desempenha no sector financeiro ao serviço de um influente Banco (Goldman Sachs), que esteve no núcleo das atividades especulativas e que começando pelos sub-primes se estenderam à manipulação de contas de Estados, não deixa de ter significado político link.
Para além da presunção de inocência que nos abrange a todos, sem qualquer exceção, só o 'ruído' que tem sido tecido à volta do assunto justifica, de imediato, a adoção de medidas restritivas mais severas e rígidas sobre os ‘períodos de nojo’ dos titulares de altos cargos políticos. Por exemplo, e sem pretensões de alvitrar normas, julgo que 10 anos de desempenho de funções políticas relevantes (como foi o caso de Barroso) não podem ser redimidos por 18 meses de ‘quarentena’, até porque pelas mãos destes decisores políticos passaram planos e programas plurianuais (a 2, 3 e 5 anos) que movimentam muitos milhões de euros.
Não perceber isto, além de demonstrar uma franca aversão à transparência política é, por outro lado, alimentar o caudal de novos adeptos do populismo.
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