Cavaco Silva - o último almocreve do salazarismo
Pode dizer-se que é excessiva a importância dada a um defunto político, que é feio bater em mortos e contraproducente condenar quem não superou o salazarismo endógeno e o rancor acumulado pelo progressivo desprezo dos portugueses.
De facto, Cavaco, não é apenas um inculto conformado, é o rancoroso amargo que não hesita em tomar apontamentos das reuniões confidenciais, não para desmentir quem as apresentasse distorcidas, mas para expor conversas privadas e de Estado, por vingança, e com alta probabilidade de inexatidão, agravadas pelo facto de o alvo estar arguido e à espera de uma acusação cujos sucessivos adiamentos abalam o Estado de Direito.
Quem admoestou o primeiro-ministro, a ser verdade o que disse, referindo-lhe que não estava a falar com os membros do seu governo, mas com o PR, revela o que pensa das relações de um PM com os ministros, e o comportamento de que era capaz durante os seus dez anos de Governo.
Não sendo a urbanidade o seu forte, revela a inferioridade de quem nunca esclareceu as suas relações com a SLN/BPN ou os vários negócios pessoais envoltos numa nuvem de desconfiança.
Falta-lhe credibilidade e ética para julgar um ex-ministro, Jaime Silva, ou o magistrado de que foi corresponsável na nomeação para PGR, o juiz-conselheiro Pinto Monteiro.
Mas onde a sua conduta é mais reprovável, e se mostra indigno do cargo que ocupou, é na censura que faz à atual solução governativa, como se o PR pudesse decidir quem são os partidos bons e os maus e as funções lhe permitissem alterar a composição da AR.
Se fosse um democrata, se percebesse a iniquidade da ditadura, que nunca o incomodou, se tivesse um mínimo de respeito pelos antifascistas e tivesse merecimento para ser PR de todo os portugueses, perceberia que os votos no PCP ou no BE são iguais aos que lhe permitiram ocupar o mais alto cargo na hierarquia do Estado.
Devia ter remorso do prejuízo que causou ao país com a manutenção do Governo PSD / CDS até ao último dia possível e do patético desvario de o querer reconduzir contra a vontade da Assembleia da República.
O pior PR da democracia faz tudo para que os portugueses, a quem se referiu por ‘eles’ na apresentação do rol de acusações a que chamou ‘livro’, lhe continuem a pedir contas, não pelo que diz, mas pelo que oculta e, sobretudo, pelo que lhes fez.
De facto, Cavaco, não é apenas um inculto conformado, é o rancoroso amargo que não hesita em tomar apontamentos das reuniões confidenciais, não para desmentir quem as apresentasse distorcidas, mas para expor conversas privadas e de Estado, por vingança, e com alta probabilidade de inexatidão, agravadas pelo facto de o alvo estar arguido e à espera de uma acusação cujos sucessivos adiamentos abalam o Estado de Direito.
Quem admoestou o primeiro-ministro, a ser verdade o que disse, referindo-lhe que não estava a falar com os membros do seu governo, mas com o PR, revela o que pensa das relações de um PM com os ministros, e o comportamento de que era capaz durante os seus dez anos de Governo.
Não sendo a urbanidade o seu forte, revela a inferioridade de quem nunca esclareceu as suas relações com a SLN/BPN ou os vários negócios pessoais envoltos numa nuvem de desconfiança.
Falta-lhe credibilidade e ética para julgar um ex-ministro, Jaime Silva, ou o magistrado de que foi corresponsável na nomeação para PGR, o juiz-conselheiro Pinto Monteiro.
Mas onde a sua conduta é mais reprovável, e se mostra indigno do cargo que ocupou, é na censura que faz à atual solução governativa, como se o PR pudesse decidir quem são os partidos bons e os maus e as funções lhe permitissem alterar a composição da AR.
Se fosse um democrata, se percebesse a iniquidade da ditadura, que nunca o incomodou, se tivesse um mínimo de respeito pelos antifascistas e tivesse merecimento para ser PR de todo os portugueses, perceberia que os votos no PCP ou no BE são iguais aos que lhe permitiram ocupar o mais alto cargo na hierarquia do Estado.
Devia ter remorso do prejuízo que causou ao país com a manutenção do Governo PSD / CDS até ao último dia possível e do patético desvario de o querer reconduzir contra a vontade da Assembleia da República.
O pior PR da democracia faz tudo para que os portugueses, a quem se referiu por ‘eles’ na apresentação do rol de acusações a que chamou ‘livro’, lhe continuem a pedir contas, não pelo que diz, mas pelo que oculta e, sobretudo, pelo que lhes fez.
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