Paulo Núncio e a dança desta direita na corda banba_2
Por
e - pá
A última 'confissão' (comunicado) de Paulo Núncio ao assumir 'responsabilidade política' pelo comportamento permissivo, negligenciado e provavelmente cúmplice (?) da Autoridade Tributária, perante a massiva fuga de capitais para offshores, não passa de um acto de contrição tardio, despropositado e uma tentativa de ilibar males maiores.
Na verdade, o ex-secretário de Estado só muito remotamente pode assumir 'responsabilidades políticas'.
Estas recaem diretamente sobre os ex- ministros das Finanças desse período (Vitor Gaspar e Maria Luís Albuquerque) e em última análise sobre o ex-primeiro-ministro Passos Coelho.
Esta a razão porque este último ficou tão escandalizado perante a denuncia dessas 'irregularidades' (chamemos-lhes assim até melhor apuramento dos factos). Nunca devemos esquecer que na conceção da Direita (expressa por Cavaco Silva) os secretários de Estado não contam e são meros ajudantes dos ministros.
Todavia, a permissividade demonstrada e subserviência evidenciada perante os grandes interesses capitalistas e a adaptação do sistema financeiro e fiscal aos interesses destes últimos, mostra bem a natureza do governo que esteve em funções de 2011 a 2015.
O 'período de resgate' que a Direita, tantas vezes invoca, para justificar a queda de rendimentos e as extorsões fiscais às forças do trabalho e aos pensionistas é liminarmente desmascarada por este imbróglio.
Na verdade, a 'intervenção externa' apoiada e amplificada pela coligação CDS/PSD serviu para 'resgatar' o sistema financeiro e o grande capital dos riscos de insolvência criado pelas suas próprias e relapsas especulações (bolsistas, financeiras e fiscais).
Este 'incidente dos offshores', aparentemente lateral, deve ser adequadamente tratado pela Esquerda para esclarecer a natureza de classe do anterior Governo e fazer pedagogia sobre um período negro do passado recente que está constantemente a ser adulterado pela Direita, exímia e reincidente 'inculcadora' da História.
e - pá
A última 'confissão' (comunicado) de Paulo Núncio ao assumir 'responsabilidade política' pelo comportamento permissivo, negligenciado e provavelmente cúmplice (?) da Autoridade Tributária, perante a massiva fuga de capitais para offshores, não passa de um acto de contrição tardio, despropositado e uma tentativa de ilibar males maiores.
Na verdade, o ex-secretário de Estado só muito remotamente pode assumir 'responsabilidades políticas'.
Estas recaem diretamente sobre os ex- ministros das Finanças desse período (Vitor Gaspar e Maria Luís Albuquerque) e em última análise sobre o ex-primeiro-ministro Passos Coelho.
Esta a razão porque este último ficou tão escandalizado perante a denuncia dessas 'irregularidades' (chamemos-lhes assim até melhor apuramento dos factos). Nunca devemos esquecer que na conceção da Direita (expressa por Cavaco Silva) os secretários de Estado não contam e são meros ajudantes dos ministros.
Todavia, a permissividade demonstrada e subserviência evidenciada perante os grandes interesses capitalistas e a adaptação do sistema financeiro e fiscal aos interesses destes últimos, mostra bem a natureza do governo que esteve em funções de 2011 a 2015.
O 'período de resgate' que a Direita, tantas vezes invoca, para justificar a queda de rendimentos e as extorsões fiscais às forças do trabalho e aos pensionistas é liminarmente desmascarada por este imbróglio.
Na verdade, a 'intervenção externa' apoiada e amplificada pela coligação CDS/PSD serviu para 'resgatar' o sistema financeiro e o grande capital dos riscos de insolvência criado pelas suas próprias e relapsas especulações (bolsistas, financeiras e fiscais).
Este 'incidente dos offshores', aparentemente lateral, deve ser adequadamente tratado pela Esquerda para esclarecer a natureza de classe do anterior Governo e fazer pedagogia sobre um período negro do passado recente que está constantemente a ser adulterado pela Direita, exímia e reincidente 'inculcadora' da História.
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