João César das Neves (JCN) – o 4.º pastorinho
João César das Neves (JCN) consagrou a Deus, no último sábado, a habitual homilia do DN. O tema da prédica foi “A última hipótese”.
Cansado das asneiras políticas, voltou às religiosas, onde é mais hilariante. Não se pode excluir que as dores do cilício lhe provoquem visões do Divino, e é de crer que, só uma alucinação pia o pudesse ter inspirado a escrever: “Toda a humanidade acha que Deus deve estar muito ofendido.”
A facilidade com que exclui os ateus, racionalistas, céticos, agnósticos, enfim, todos os livres-pensadores, revela a visão totalitária do prosélito, mas é no humor que acaba por se distinguir como porta-voz do seu Deus.
O Deus de JCN é muito ofendido “com promoção aberta do aborto, eutanásia, adultério, homossexualidade, perversão, clonagem e manipulação embrionária”. Segundo JCN «a pergunta razoável, a única pergunta lógica perante este panorama é: “que devo fazer acerca disso? Esta questão é urgente e implacável.”».
O devoto plumitivo diz que o que nos vale, até à “pequena minoria que não acredita na Sua existência (…) é Aquele a quem ofendemos ser paciente e compreensivo. Essa é precisamente a convicção de mais de metade da humanidade – cristãos, muçulmanos e judeus –, que acredita no Deus de Abraão.”.
A determinado passo da homilia, o catedrático de economia na madrassa de Palma de Cima, socorre-se da bibliografia: “Na Bíblia e no Alcorão são muitas as histórias dos tempos antigos em que o povo ofendeu fortemente a Deus, foi castigado severamente, mas, mesmo assim, tratado de forma muito mais benevolente do que merecia, sendo no final perdoado por Alguém que prefere sempre a misericórdia ao sacrifício.”
O vingativo Deus de JCN é parente afastado do Deus do Papa Francisco, mas o devoto prosélito, saído do Concílio de Trento, avisa, urbi et orbi:
“Na próxima sexta-feira passa o centenário de um acontecimento que é provavelmente a última hipótese da humanidade. O milagre do Sol, que aconteceu na Cova da Iria a 13 de Outubro de 1917, chamou instantaneamente a atenção de todo o mundo para a "mensagem de Fátima” onde, “A última coisa que a Aparição disse há cem anos foi: "Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido!" Isto é algo que, como vimos, toda a gente do planeta consegue entender. Todos, [e insiste] mesmo os que não acreditam n"Ele, sabem bem por que razão Deus deve estar ofendido.”
JCN, apesar dos delírios e do tortuoso raciocínio tem a terapêutica para a salvação. “Trata-se da primeira parte da mensagem de Fátima, a solução para esses males: rezar o terço todos os dias, fazer penitência pelos pecadores e consagrar-se ao Imaculado Coração de Maria.».
É fácil, é barato e dá milhões… de assoalhadas no Paraíso.
Bem-Aventurado o 4.º Pastorinho porque dele é o Reino do Céu!
Cansado das asneiras políticas, voltou às religiosas, onde é mais hilariante. Não se pode excluir que as dores do cilício lhe provoquem visões do Divino, e é de crer que, só uma alucinação pia o pudesse ter inspirado a escrever: “Toda a humanidade acha que Deus deve estar muito ofendido.”
A facilidade com que exclui os ateus, racionalistas, céticos, agnósticos, enfim, todos os livres-pensadores, revela a visão totalitária do prosélito, mas é no humor que acaba por se distinguir como porta-voz do seu Deus.
O Deus de JCN é muito ofendido “com promoção aberta do aborto, eutanásia, adultério, homossexualidade, perversão, clonagem e manipulação embrionária”. Segundo JCN «a pergunta razoável, a única pergunta lógica perante este panorama é: “que devo fazer acerca disso? Esta questão é urgente e implacável.”».
O devoto plumitivo diz que o que nos vale, até à “pequena minoria que não acredita na Sua existência (…) é Aquele a quem ofendemos ser paciente e compreensivo. Essa é precisamente a convicção de mais de metade da humanidade – cristãos, muçulmanos e judeus –, que acredita no Deus de Abraão.”.
A determinado passo da homilia, o catedrático de economia na madrassa de Palma de Cima, socorre-se da bibliografia: “Na Bíblia e no Alcorão são muitas as histórias dos tempos antigos em que o povo ofendeu fortemente a Deus, foi castigado severamente, mas, mesmo assim, tratado de forma muito mais benevolente do que merecia, sendo no final perdoado por Alguém que prefere sempre a misericórdia ao sacrifício.”
O vingativo Deus de JCN é parente afastado do Deus do Papa Francisco, mas o devoto prosélito, saído do Concílio de Trento, avisa, urbi et orbi:
“Na próxima sexta-feira passa o centenário de um acontecimento que é provavelmente a última hipótese da humanidade. O milagre do Sol, que aconteceu na Cova da Iria a 13 de Outubro de 1917, chamou instantaneamente a atenção de todo o mundo para a "mensagem de Fátima” onde, “A última coisa que a Aparição disse há cem anos foi: "Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido!" Isto é algo que, como vimos, toda a gente do planeta consegue entender. Todos, [e insiste] mesmo os que não acreditam n"Ele, sabem bem por que razão Deus deve estar ofendido.”
JCN, apesar dos delírios e do tortuoso raciocínio tem a terapêutica para a salvação. “Trata-se da primeira parte da mensagem de Fátima, a solução para esses males: rezar o terço todos os dias, fazer penitência pelos pecadores e consagrar-se ao Imaculado Coração de Maria.».
É fácil, é barato e dá milhões… de assoalhadas no Paraíso.
Bem-Aventurado o 4.º Pastorinho porque dele é o Reino do Céu!
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
Nunca sairemos da cepa torta enquanto tivermos Universidades entranhadas por este 'espirito católico'.
Quando lemos a prosa de JCN olhamos ansiosamente para o fantasma de Sebastião José...
Esperemos que não suceda a JCN o que sucedeu ao Malagrida.