No 5 de Outubro de 2017 - Viva a República!
Há 107 anos os heróis da Rotunda libertaram Portugal da monarquia e da ditadura a que João Franco imprimiu a crueldade e o rei a cumplicidade. A Franco-maçonaria divulgou os ideais republicanos e a Carbonária foi o braço armado para a sua vitória.
Depois da falhada revolta do 31 de Janeiro de 1891 e da imolação dos mártires, Manuel Buiça e Alfredo Costa, no dia 5 de Outubro de 1910 os vassalos tornaram-se cidadãos.
Portugal foi pioneiro na implantação da República e, com ela, caíram os privilégios da nobreza, o domínio da Igreja católica e os títulos nobiliárquicos. O escrutínio do voto substituiu o poder hereditário e vitalício; o Registo Civil obrigatório, os registos do batismo; a vontade popular, o direito divino; o direito ao divórcio, a indissolubilidade do matrimónio; a separação da Igreja e do Estado, a conivência entre o trono e o altar.
Em 5 de Outubro de 1910, às 12H00, na Câmara Municipal de Lisboa, a proclamação da República foi aclamada pelo povo e vivida com júbilo por milhares de cidadãos. É essa data gloriosa que hoje se evoca, numa homenagem devida aos seus heróis.
A 1.ª Grande Guerra devorou os recursos que escassearam para os grandes projetos da primeira República onde a Educação tinha lugar destacado. Não podendo vencê-la os monárquicos, disso se encarregaram os clérigos, o atraso de um povo, que a monarquia deixou analfabeto, e o Integralismo Lusitano que conduziram à ditadura fascista de que os militares de Abril nos libertaram, após 48 anos, na mais bela de todas as madrugadas.
Depois da falhada revolta do 31 de Janeiro de 1891 e da imolação dos mártires, Manuel Buiça e Alfredo Costa, no dia 5 de Outubro de 1910 os vassalos tornaram-se cidadãos.
Portugal foi pioneiro na implantação da República e, com ela, caíram os privilégios da nobreza, o domínio da Igreja católica e os títulos nobiliárquicos. O escrutínio do voto substituiu o poder hereditário e vitalício; o Registo Civil obrigatório, os registos do batismo; a vontade popular, o direito divino; o direito ao divórcio, a indissolubilidade do matrimónio; a separação da Igreja e do Estado, a conivência entre o trono e o altar.
Em 5 de Outubro de 1910, às 12H00, na Câmara Municipal de Lisboa, a proclamação da República foi aclamada pelo povo e vivida com júbilo por milhares de cidadãos. É essa data gloriosa que hoje se evoca, numa homenagem devida aos seus heróis.
A 1.ª Grande Guerra devorou os recursos que escassearam para os grandes projetos da primeira República onde a Educação tinha lugar destacado. Não podendo vencê-la os monárquicos, disso se encarregaram os clérigos, o atraso de um povo, que a monarquia deixou analfabeto, e o Integralismo Lusitano que conduziram à ditadura fascista de que os militares de Abril nos libertaram, após 48 anos, na mais bela de todas as madrugadas.
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