A reincidência de Cavaco nas eleições presidenciais
Há algo de surrealista neste mandato presidencial que se encaminha para o fim. Não se pode estranhar a falta de perfil para o cargo de quem sempre se definiu como economista e chegou ao topo da hierarquia do Estado por mérito político e não pela competência do contabilista.
Conhecia-se-lhe o desprezo pela cultura, a falta de mundo e de leituras, a ambição de se fotografar com Papas e de explicitar a fé, mas desconhecia-se do que era capaz em Belém.
Ainda hoje é uma nebulosa a maquiavélica conspiração contra o primeiro-ministro com notícias urdidas na sua Casa Civil e cujo esclarecimento é uma obrigação para quem insiste num segundo mandato. Desconhecia-se-lhe a avidez pelas reformas acumuladas ao vencimento que, embora legais, se tornaram obscenas no período catastrófico que o País atravessa.
Quiçá, da avidez nasceu o nebuloso negócio das acções da SLN com mais valias pouco claras. Saber quem convidou o cidadão Aníbal Cavaco Silva para comprar acções de uma empresa não cotada e quem o aconselhou a vendê-las com 150% de mais valias, no mesmo dia em que a filha tomou idêntica decisão, não é coscuvilhice, é um direito dos eleitores a conhecerem as relações do PR com a alta finança que fugia ao fisco e à ética e exibia a opulência em Lisboa e os depósitos nos paraísos fiscais.
Há um módico de exigência a que devemos submeter os presumíveis candidatos a Belém e tempo suficiente para uma oferta mais diversificada.
Conhecia-se-lhe o desprezo pela cultura, a falta de mundo e de leituras, a ambição de se fotografar com Papas e de explicitar a fé, mas desconhecia-se do que era capaz em Belém.
Ainda hoje é uma nebulosa a maquiavélica conspiração contra o primeiro-ministro com notícias urdidas na sua Casa Civil e cujo esclarecimento é uma obrigação para quem insiste num segundo mandato. Desconhecia-se-lhe a avidez pelas reformas acumuladas ao vencimento que, embora legais, se tornaram obscenas no período catastrófico que o País atravessa.
Quiçá, da avidez nasceu o nebuloso negócio das acções da SLN com mais valias pouco claras. Saber quem convidou o cidadão Aníbal Cavaco Silva para comprar acções de uma empresa não cotada e quem o aconselhou a vendê-las com 150% de mais valias, no mesmo dia em que a filha tomou idêntica decisão, não é coscuvilhice, é um direito dos eleitores a conhecerem as relações do PR com a alta finança que fugia ao fisco e à ética e exibia a opulência em Lisboa e os depósitos nos paraísos fiscais.
Há um módico de exigência a que devemos submeter os presumíveis candidatos a Belém e tempo suficiente para uma oferta mais diversificada.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
e mais
membros da sua entourage politica,
oriundos do PSd de CSilva
e alguns membros dos seus governos, ex ministros
agora a contas com a Justiça...
abraço
Na verdade, o clã cavaquista inequivocamente embrulhado nos promíscuos negócios da SLN evitou, enquanto pode, exibir "os depósitos nos paraísos fiscais".
Aliás, ninguém saberá - com absoluta certeza - o que passa [hoje em dia] nesses insondáveis destinos ...