Carlos Felício da Costa
Deixou de colaborar no «PONTE EUROPA» a seu pedido, solicitando que o seu nome fosse retirado.
Como era previsível, já começaram os corajosos anónimos a falar de saneamento. Se conhecessem minimamente o advogado Carlos Felício, certamente não se atreveriam a pensar que ele se deixaria sanear donde quer que fosse, remetendo-se ao silêncio.
Regressará quando quiser a este espaço que também é seu. Será bem-vindo.
Quem viu no afastamento voluntário, espero que temporário, um acto de censura alheia, é pessoa que atribui aos outros o que certamente era capaz de fazer.
Como era previsível, já começaram os corajosos anónimos a falar de saneamento. Se conhecessem minimamente o advogado Carlos Felício, certamente não se atreveriam a pensar que ele se deixaria sanear donde quer que fosse, remetendo-se ao silêncio.
Regressará quando quiser a este espaço que também é seu. Será bem-vindo.
Quem viu no afastamento voluntário, espero que temporário, um acto de censura alheia, é pessoa que atribui aos outros o que certamente era capaz de fazer.
Comentários
Foste saneado ou não? Fala, não te acanhes
bota a boca no trombone ou então se cale para sempre.
1- Foi opção minha retirar o meu nome e a faculdade de escrever neste blog.
2- Não existiram pressões de espécie alguma.
3- Não tenho avenças às quais deva obediência.
4- O tempo é um bem escasso que só eu posso administrar a meu belo prazer de acordo com a minha "real gana".
5- O tempo que uso nestes "passeios" cibernéticos não são pagos pelo orçamento do Estado.
6- Sou absolutamente liberal na profissão, não tenho salário e dependo do sucesso do meu desempenho.
7- Estarei atento ao que por aqui se passar e se for pertinente darei a minha opinião.
Carlos Felício da Costa
Essa é a triste realidade. Um espaço de liberdade e diálogo vive do esforço de poucos. Nem todos aguentam as críticas e os assassinatos de carácter que sob o anonimato são feitos.
Tomo as suas palavras como estímulo. E espero que os meus companheiros compareçam à chamada.
O que vale é que Carlos Esperança, tirando os seus ideais, é um homem prolixo.
A tristeza é que a partir de agora já não vamos ter uma voz dissonante da corrente esperança.
Mário Soares começou a receber os primeiros apoios de figuras públicas, quer
nacionais, quer internacionais. Hoje mesmo, foram divulgados mais dois nomes
com reconhecimento mundial: Alzeimer e Parkinson.
> "Amor é fogo que arde sem se ver;
> É ferida que dói e não se sente;
> É um contentamento descontente;
> É dor que desatina sem doer"
>
> Ah Camões
> Se vivesses hoje em dia
> Tomavas uns anti-piréticos
> Uns quantos analgésicos
> E Xanax ou Prozac para a depressão
> Compravas um computador
> Consultavas a página do Murcon
> E descobririas
> Que essas dores que sentias
> Esses calores que te abrasavam
> Essas mudanças de humor repentinas
> Esses desatinos sem nexo
> Não eram feridas de amor
> Mas somente falta de sexo.
>
> Análise do poema de uma aluna de 16 anos da Escola C+S da Rinchoa
Quando questiona: "Tomo as suas palavras como estímulo.", elas são mesmo um incentivo. Acredito que não seja fácil manter um blogue, em aberto. Pela minha parte, envio-lhe um abraço solidário, mesmo quando consigo não concordo. Já agora, o "luis" é também "o chato".
Agora, como mero frequentador, só posso comentar. Estou, portanto, à espera de "postas" interessantes para comentar. Não se esqueçam dos nomes sonantes que encabeçam este "Berloque". Aliás, para mim serviu de forte motivação participar num espaço de debate onde tais personalidades pontuavam.
Fico, pois, à espera.
Mas, entretanto, gostaria de problematizar o seguinte:
Se requerem uma certidão "on line", comercial, p.ex., pagam via multibanco o montante de € 18,14. Sendo esta a despesa. Porém, quando receberem o recibo com a respectiva certidão, hão-de verificar que a percentagem de 4% não fica documentada. Neste caso, € 0,70 ficam sem suporte contabilistico.
Para onde vai tal dinheiro?
Quantas certidões se tiram por dia por esta via?
Sociedade de informação para quê, para encarecer os actos?
Algum assessor bem remunerado que se pronuncie.
Carlos Felício da Costa
Como eu o admiro, correligionário da política!
Logo de uma vez, levanta dois problemas: qual é a percepção política do actual governo sobre o porquê e o para quê dos serviços electrónicos?
Para que servem os assessores governamentais, licenciados e não licenciados, em Portugal?
Quanto ao primeiro problema, como diria o outro, não lembraria ao careca que alguém pagasse mais por um serviço electrónico do que por um serviço ao balcão, ainda por cima não havendo capaz esclarecimento das despesas suportadas pelos clientes. Não é que foi o governo de Sócrates a ser digno de tal proeza?
Por outro lado, gostaria muito de saber onde foram recrutados os assessores do actual governo, tal como também gostaria de saber quanto ganham e o que fazem, caso a caso. Alguém deste blogue alinhado - porque o é, de facto, para remissão dos meus pecados - me sabe responder?
Pobre treinador...
E porque gente de têmpera não se verga, o Felício saiu. Desde esse dia, o blogue ficou mais pobre, pobre de gente.
Eu também não voltarei a escrever, mesmo que o meu nome só se apague com o tempo.
Para minha pena, o ponteeuropa, como projecto democrático e livre, acabou.
Neste momento, só resta uma dúvida: a quem é que ele terá pisado os calos? - pois coitada da criatura parece que gritou no meio da rua, de modo a complicar o trânsito: "tragam-me o papagaio, que eu quero saber quem é".
Não é que o papagaio ficou caladinho como o mocho, não fosse cair à gaiola dourada?
No fim de tudo, como havemos nós, pobres franciscanos, sem boca e sem trombone, acreditar na canção que nos fala que "o nosso galo é bom cantor/ é bom cantor, tem boa voz/ está sempre a cantar có-có-ró, có-có-ró"?
No meu reino, não há papagaios, só galos.
Já não falta tudo para percebermos porquê.
Deixem os galos e os papagaios, pois, pelo catálogo chinês, não tenho feitio de nenhum desles.
O CE não abandonou o barco, não é homem para isso, ele voltará com força redobrada.
Jornalistas no activo que colaboram sob anonimato em blogues políticos. Jornalistas que antecipam anonimamente para esses blogues prosas que depois assinarão nos respectivos media.
Jornalistas que espalham anonimamente notícias nesses seus blogues anónimos porque se sentem impedidos de as escrever nos seus próprios jornais – e esperam que outros lhes peguem.
Jornalistas que entrevistam para os respectivos media companheiros dos respectivos blogues – só que ninguém sabe porque no blogue são anónimos.
Blogues políticos anónimos que assim, à custa deste reles contrabando, se vangloriam de marcar a agenda dos media – quando na verdade essas antecipações lhes chegam de redacções.
Jornalistas que são bloggers políticos anónimos e que assim violam o dever de lealdade que têm para com quem lhes paga o salário.
Corporativo, eu? Nem pensem. Os blogues políticos anónimos enojam-me e os blogues políticos anónimos onde colaboram jornalistas enojam-me muito mais – envergonham-me, enquanto blogger mas sobretudo enquanto jornalista. Nomes? Não digo – a bufaria é um “privilégio” dos tais anónimos. Mas de uma coisa tenho a certeza: alguém enfiará a carapuça. Enfia sempre.