Autárquicas - Coimbra

Judiciária investiga urbanismo municipal

«Averiguações sobre a actividade de José Eduardo Simões como director municipal do urbanismo e presidente da Académica envolvem investimentos do grupo Amorim e do promotor da Urbanização Jardins do Mondego» - informa o Diário de Coimbra.

Comentários

Anónimo disse…
orgãos sociais da Académica/OAF:



Direcção
José Eduardo Simões (Presidente)
Vasco Gervásio
Luís Neves
Luís Guilherme Godinho
António Preto
Cassiano Santos
João Paulo Fernandes
Gonçalo Reis Torgal
Fausto Pereira
Ricardo Lopes
Assembleia Geral
Almeida Santos (Presidente)
Ricardo Castanheira (Vice-Presidente)
João Pedro Falcão
Maria José Vicente
Isabel Anjinho
Miguel Angelo Gouveia
Conselho Fiscal
Alberto Santos (Presidente)
Gonçalo Capitão (Vice-Presidente)
Vitor Leonardo
Carlos Clemente
Arnanldo Barbosa
José Barroca
Luis Guilherme Santos
Conselho Académico
Rui Alarcão
André Campos Neves
Mário Mexia Leitão
Jaime Dória Cortesão
Cipriano de Campos
Aurélio de Campos
Joaquim Luís Borges
José Fernandes da Silva
Paulo Pereira Coelho
Henrique Cruz
Paulo Mota Pinto
José Penedos
Paulo Canha
Horácio Antunes
Nuno Freitas
Iduíno Lopes
Vitor Baptista
Raquel Maricato
João Bandeira
Fernando José Oliveira
Anónimo disse…
Caro Carlos Esperança:

Vejo que voltou a ler o Diário de Coimbra. Fez-me lembrar - sem ofensa - Mário Soares a dizer "Basta!".
Na verdade, nunca devemos dizer "desta água não beberei".
Mas o mais grave não é isso: são as insinuações que o Carlos Esperança faz, num improvável mas rematado silêncio, ao fazer de conta que os órgãos sociais da académica estão ocupados por gente de um só partido (do PSD) e que o Presidente da Câmara estará eventualmente metido numa embrulhada.
Se sabe de alguma coisa, diga. Se não sabe de nada, não insinue.

Pedro Alegrete
Anónimo disse…
Pedro Alegrete:

Neste momento ultrapassou o limite da decência ao atribuir-me acusações veladas a Carlos Encarnação por quem tenho, a nível pessoal, a máxima consideração.

É a nível político que a Carlos Encarnação, cuja seriedade não está em causa, cabe tirar ilações caso venham a provar-se as acusações que o DC hoje faz.

Não confunda responsabilidades políticas com ilícitos criminais.
Anónimo disse…
e tudo por equipa brasileira que joga de 15 em 15 dias no Calhabé !!! Onde estás ACADÉMICA ?
Anónimo disse…
Caro Carlos Esperança:

Não se sinta ofendido como o que eu não disse. Eu fiz uma crítica política a um comentário remissivo seu (também ele político) para uma notícia do Diário de Coimbra, sabendo-o apiante confesso da candidatura de Victor Baptista. Não foi inocentemente que o Carlos Esperança introduziu neste blogue o "post" em questão. Ou foi?
Fico satisfeito por me ter dito agora o que pensa de Carlos Encarnação, que pode muito bem vir a ser reeleito presidente da CMC. Foi pena não o ter feito no "post".

Pedro Alegrete
Anónimo disse…
Diario Coimbra-29.09.2005

Judiciária investiga urbanismo municipal
Averiguações sobre a actividade de José Eduardo Simões como director municipal do urbanismo e presidente da Académica envolvem investimentos do grupo Amorim e do promotor da Urbanização Jardins do Mondego

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar eventuais promiscuidades nas relações entre alguns promotores imobiliários, a Académica e a Câmara de Coimbra. Fonte da PJ confirmou ao Diário de Coimbra que o inquérito tem na mira, nomeadamente, a actividade paralela de José Eduardo Simões como director municipal do urbanismo e presidente da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol. Em causa pode estar, designadamente, a ligação entre vários empreendimentos imobiliários licenciados pela autarquia de Coimbra e o financiamento da equipa de futebol profissional da Académica. «Não comento nada disso», disse ao Diário de Coimbra o presidente da câmara, Carlos Encarnação. Também não foi possível ouvir José Eduardo Simões sobre o assunto.
A investigação policial foi desencadeada por uma carta remetida por um munícipe de Coimbra, em Abril deste ano, para a PJ, Procuradoria-Geral da República e Inspecção-Geral da Administração do Território. A missiva dá conta dos contornos de vários projectos imobiliários aprovados pela autarquia e das relações mantidas entre os respectivos investidores e a Académica. São abordados, entre outros projectos, a remodelação do antigo Estádio Municipal de Coimbra e a construção do complexo Eurostadium e da Urbanização Jardins do Mondego. O Diário de Coimbra tentou ouvir, sem êxito, o promotor desta urbanização, Emídio Mendes, assim como o responsável do grupo Amorim que tem dado a cara pelo Eurostadium, Leal Barreto.
Várias testemunhas, nomeadamente, com actividade profissional nos serviços de urbanismo da autarquia, foram já ouvidas pelos investigadores da Directoria de Coimbra da PJ. A esta caberá enviar ao Ministério Público, em data ainda desconhecida, o relatório final do inquérito.
A PJ procura apurar a credibilidade das suspeitas levantadas pela referida carta, enviada sob anonimato, que apontam para o tratamento privilegiado que a Direcção Municipal de Administração do Território, liderada por José Eduardo Simões, alegadamente daria aos promotores dos projectos imobiliários referidos, para garantir financiamento para a Académica. Recorde-se, a propósito, que um semanário de âmbito nacional noticiou que a Briosa, na época futebolística de 2004/2005, tinha o quarto orçamento mais alto da Superliga, logo a seguir aos dos três maiores clubes do futebol português. Na altura, José Eduardo Simões desmentiu esta informação, alegando que o estudo em que se baseava a notícia não tinha tido em conta algumas Sociedades Anónimas Desportivas.


Nelson Morais
Anónimo disse…
C.Provincias- 22.09.2005

"Munícipe escreve ao Ministério Público sobre Jardins do Mondego-


O arquitecto Paulo Antunes acaba de enviar uma carta ao Ministério Público (MP) em que imputa à Câmara de Coimbra a aprovação de “construções ilegais em local que o Plano Director Municipal (PDM) claramente indica como destinado a zona verde”.
Docente do ensino superior e ex-dirigente do Bloco de Esquerda, o arquitecto foi autor de queixas em que associa irregularidades à construção de 200 estúdios (T0) no EuroStadium (complexo adjacente ao Estádio Cidade de Coimbra).
A iniciativa de escrever à procuradora Leonor Furtado prende-se com o facto de ter sido confiada àquela magistrada do MP (a prestar serviço no Departamento Central de Investigação e Acção Penal) a investigação desencadeada por uma entrevista concedida pelo vice-presidente da Câmara do Porto.
“Julgo ser meu dever dar-lhe nota de processos que decorrem, há cerca de dois anos, envolvendo a Câmara Municipal de Coimbra, nomeadamente o seu director de urbanismo que é, ao mesmo tempo, presidente da Académica/OAF, e representantes de interesses imobiliários, patrocinadores do referido clube de futebol”, alegou Paulo Antunes.
Para o docente do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, o empreendimento Jardins do Mondego, de que é promotor um benemérito da Académica/OAF (ver edição de 7 de Abril de 2005), foi objecto de “vários actos administrativos da autoria da CMC” e “muitos deles sofrem de vícios que determinam a sua nulidade ou, pelo menos, anulabilidade”.
No complexo, situado a Nascente do Parque Verde do Mondego, começou a ser edificado, em várias torres, mais um piso do que os sete licenciados, tendo a construção daquele sido embargada pela Câmara.
Na carta dirigida à procuradora, a que o “Campeão” teve acesso, Paulo Antunes solicita a abertura de “competente processo administrativo, tendente à instauração de procedimento cautelar e de acção em que seja pedida a declaração de nulidade de todos os actos administrativos da CMC que determinaram a construção” do empreendimento Jardins do Mondego.
O arquitecto aproveita a missiva para comunicar à magistrada que o assunto referente ao EuroStadium se encontra a aguardar apreciação pelo Tribunal Administrativo de Coimbra."
Anónimo disse…
C.Provincias- 22.09.2005

"Munícipe escreve ao Ministério Público sobre Jardins do Mondego-


O arquitecto Paulo Antunes acaba de enviar uma carta ao Ministério Público (MP) em que imputa à Câmara de Coimbra a aprovação de “construções ilegais em local que o Plano Director Municipal (PDM) claramente indica como destinado a zona verde”.
Docente do ensino superior e ex-dirigente do Bloco de Esquerda, o arquitecto foi autor de queixas em que associa irregularidades à construção de 200 estúdios (T0) no EuroStadium (complexo adjacente ao Estádio Cidade de Coimbra).
A iniciativa de escrever à procuradora Leonor Furtado prende-se com o facto de ter sido confiada àquela magistrada do MP (a prestar serviço no Departamento Central de Investigação e Acção Penal) a investigação desencadeada por uma entrevista concedida pelo vice-presidente da Câmara do Porto.
“Julgo ser meu dever dar-lhe nota de processos que decorrem, há cerca de dois anos, envolvendo a Câmara Municipal de Coimbra, nomeadamente o seu director de urbanismo que é, ao mesmo tempo, presidente da Académica/OAF, e representantes de interesses imobiliários, patrocinadores do referido clube de futebol”, alegou Paulo Antunes.
Para o docente do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, o empreendimento Jardins do Mondego, de que é promotor um benemérito da Académica/OAF (ver edição de 7 de Abril de 2005), foi objecto de “vários actos administrativos da autoria da CMC” e “muitos deles sofrem de vícios que determinam a sua nulidade ou, pelo menos, anulabilidade”.
No complexo, situado a Nascente do Parque Verde do Mondego, começou a ser edificado, em várias torres, mais um piso do que os sete licenciados, tendo a construção daquele sido embargada pela Câmara.
Na carta dirigida à procuradora, a que o “Campeão” teve acesso, Paulo Antunes solicita a abertura de “competente processo administrativo, tendente à instauração de procedimento cautelar e de acção em que seja pedida a declaração de nulidade de todos os actos administrativos da CMC que determinaram a construção” do empreendimento Jardins do Mondego.
O arquitecto aproveita a missiva para comunicar à magistrada que o assunto referente ao EuroStadium se encontra a aguardar apreciação pelo Tribunal Administrativo de Coimbra."
Anónimo disse…
Ai quando o desespero aperta...
Anónimo disse…
Carlos Encarnação faz parte dos corpos sociais da Académica/OAF?
Não faz!
Victor Baptista faz parte dos corpos sociais da Académica/OAF?
Faz!
(Está esclarecida a questão, ó Esperança...)

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides