Brasil – Crise política

O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, acossado por denúncias de corrupção, renunciou ao mandato.

No discurso de renúncia negou as acusações, comprometeu-se a provar a falsidade na justiça e asseverou que «empobreceu com a política».

Além de estar acusado de extorsão ao dono do bar do Congresso, o até agora presidente da Câmara de Deputados também está acusado de ter recebido subornos do PT.

Cavalcanti, dirigente conservador, presidiu à Câmara Baixa durante sete meses, tendo sido um aliado do presidente Lula.

A sua renúncia abre a presidência ao vice-presidente José Thomás Nonó, do Partido da Frente Liberal, de direita e oposicionista.

A situação no Brasil, que teve sob o Governo de Lula da Silva uma impressionante recuperação económica, degrada-se e ameaça tornar-se intolerável, com uma feroz oposição à sua esquerda e uma direita que não perdoa o sucesso do antigo operário metalúrgico.

Fonte: Agência «Pulsar»

Comentários

Mano 69 disse…
Caro Carlos Esperança

Os meus parabéns porque você, mais uma vez, consegue subverter tudo. Senão vejamos:

- Quem andou a receber dinheiros, por baixo da mesa, foram os deputados do PT.
- O tesoureiro do partido de Lula não transformando pão em rosas consegue gerir um saco azul e dinheiro para todos.
- Ainda por cima quiseram colocar mal empresas portuguesas (TAP, PT).

E você vem dizer que é a direita brasileira em concluiu? com a esquerda que quer dar cabo do Lula. Tenha dó e outras notas.

Essa agência “PULSAR” não é um nome de um relógio? Será que pulsa ou está mesmo morta?
Anónimo disse…
A Agência Pulsar é uma agência da Igreja Católica. Tem razão, é suspeita.

Lembro-lhe que Lula ainda não foi referido como tendo responsabilidade nos subornos.

De qualquer modo, a responsabilidade política é indiscutível.

Apenas uma correcção às suas afirmações: quem recebeu dinheiro foram, sobretudo, deputados de outros partidos para votarem as propostas de Lula.

Nada disto desculpa ou atenua a gigantesca fraude que envergonha o Brasil.

Aí estamos os dois de acordo. Não vale a pena discutir.

Agora que tenho pena daquele país que estava a sair de uma crise permanente e a criar a confiança necessária ao investimento, que tinha tido sucesso contra a fome, lá isso tenho.

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