A direita e o ressentimento
A dolorosa e fracassada experiência governativa da direita, durante três anos e dois primeiros-ministros, tornou-a agressiva e ressentida, menos preocupada com os destinos do País do que com a desforra para a qual sabe não ter alternativa.
António Pires de Lima reconheceu em entrevista o que a direita sabe e diz em privado. Referindo-se ao Governo PSD/CDS chefiado por Durão Barroso, afirmou: «nós não estávamos preparados para governar». O que veio depois, pior só o dilúvio.
Esse truísmo banal, tautologicamente demonstrado, não foi interiorizado pela direita que vê a política como um duelo desportivo, com ressentimentos e tiques que são vulgares em doentes do futebol nas manhãs de segunda-feira.
É esse estado de alma, desalentado e pusilânime, que levou os entusiastas da calúnia, especialistas da difamação, a embrenhar-se em ataques cobardes que atingiram a honra de Ferro Rodrigues e quiseram chamuscar a de José Sócrates.
A política faz-se de forma vigorosa, entusiasta e empenhada, mas nunca com mentiras, trafulhice e conspirações. Em democracia a alternância é uma certeza e a pressa pode levar ao poder os piores, nas piores condições, com as piores consequências.
A direita podia e devia reflectir sobre os seus últimos Governos e o estado lastimável a que conduziu o País. Podia e devia fazer uma autocrítica pela deplorável situação em que deixa a cidade de Lisboa.
Em ambos os casos Marques Mendes retirou conclusões, afastando quem num e noutro cargo foi protagonista do descalabro e autor das maiores trapalhadas. Mas ao partido, ansioso por vitórias, não lhe interessa o futuro, só pensa no resultado do próximo jogo.
É com este estado de alma que parte para as eleições autárquicas.
Foi assim que perdeu o último campeonato.
António Pires de Lima reconheceu em entrevista o que a direita sabe e diz em privado. Referindo-se ao Governo PSD/CDS chefiado por Durão Barroso, afirmou: «nós não estávamos preparados para governar». O que veio depois, pior só o dilúvio.
Esse truísmo banal, tautologicamente demonstrado, não foi interiorizado pela direita que vê a política como um duelo desportivo, com ressentimentos e tiques que são vulgares em doentes do futebol nas manhãs de segunda-feira.
É esse estado de alma, desalentado e pusilânime, que levou os entusiastas da calúnia, especialistas da difamação, a embrenhar-se em ataques cobardes que atingiram a honra de Ferro Rodrigues e quiseram chamuscar a de José Sócrates.
A política faz-se de forma vigorosa, entusiasta e empenhada, mas nunca com mentiras, trafulhice e conspirações. Em democracia a alternância é uma certeza e a pressa pode levar ao poder os piores, nas piores condições, com as piores consequências.
A direita podia e devia reflectir sobre os seus últimos Governos e o estado lastimável a que conduziu o País. Podia e devia fazer uma autocrítica pela deplorável situação em que deixa a cidade de Lisboa.
Em ambos os casos Marques Mendes retirou conclusões, afastando quem num e noutro cargo foi protagonista do descalabro e autor das maiores trapalhadas. Mas ao partido, ansioso por vitórias, não lhe interessa o futuro, só pensa no resultado do próximo jogo.
É com este estado de alma que parte para as eleições autárquicas.
Foi assim que perdeu o último campeonato.
Comentários
As vitórias voltarão já no dia 9 de Outubro (Autárquicas)e depois nas Presidenciais de 2006 com Cavaco Silva.
A Esquerda fala, fala, fala....
A Direita, trabalha, trabalha, reforma, reforma, desenvolve, desenvolve.