Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
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No entanto, o colectivo, depois de passar a pente fino as tropas da1ª companhia de VB sem CP, verificou que o candidato - economista, está rodeado de alguns jovens inocentes e que deixou infiltrar nas suas hostes, vários espiões ao serviço dos interesses de famosos barões da nossa praça, que, caso fossem leitos iam colocar as suas ambições pessoais, acima dos interesses do município, provocando grande desgaste a VB, o que podia levar à sua deserção e a que a condução do quartel fosse entregue a soldados rasos de ideias.
Face a esta constatação, o colectivo, vai adiar as revelações para momento mais oportuno e recomenda o voto no mal menor, que no caso também pode ser o PSD/PP/PPM, onde ainda restam meia dúzia de generais de alto gabarito. No entanto, se este sapo for difícil de engolir recomenda-se o voto nas forças minorarias do MRPP e PH.
Coimbra, aos 18 de Setembro do ano de 2005, cumpra-se e ordene-se a afixação nos blogs do costume.