À mulher de César não basta ser séria ... 2

A ser verdade a notícia, a escolha da entidade a que Antonio Vitorino se encontra ligado é tudo menos inocente.
António Vitorino pode(poderia) ser quase tudo na vida política portuguesa: Presidente, Primeiro Ministro, Ministro do que quisesse, ou (como preferiu) apenas deputado (pelo menos, as oportunidades não lhe faltaram). Tudo recusou. Optou por uma carreira na iniciativa privada, sem deixar a vida pública (política). Com um enorme poder de influência - não esquecer que esteve sentado na mesa das "Novas Fronteiras" do pretérito Sábado-, não pode desconhecer esse seu imenso poder; Nem pode ignorar a exposição mediática que ele próprio não renega. Prestar serviços ao Governo (não colhe esse argumento que estão a pensar - não foi, por acaso, o Governo quem nomeou Fernando Gomes para a GALP?!), ainda que de forma indirecta, poderá dever-se à sua (imensa) competência. Mas não deixa de ser verdade que estas coincidências nos fazem torcer o nariz.
Falta só saber se a Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados vai receber os mesmos 200 mil contos que a sociedade doJúdice recebeu no tempo doPSD...

Comentários

Anónimo disse…
http://tsf.sapo.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF164022

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides