CASADAS COM VIOLÊNCIA
A capa da Visão de hoje alerta-nos também para uma das mais dramáticas realidades que se esconde no seio das famílias – a violência.
«Todas as semanas, em Portugal, uma mulher é morta pelo homem com quem vive. Histórias dramáticas de quem não festeja o Dia dos Namorados».
É nesta penumbra, sob a alegada brandura dos nossos costumes, perante o silêncio cobarde e a insensibilidade de muitos, que a tragédia acontece e, muitas vezes, fica impune.
«Entre marido e mulher não metas a colher» é um adágio profundamente reaccionário, fruto de uma cultura que discrimina metade da humanidade, que a obriga a pagar um pesado ónus e nunca mais a absolve do «pecado original».
«Todas as semanas, em Portugal, uma mulher é morta pelo homem com quem vive. Histórias dramáticas de quem não festeja o Dia dos Namorados».
É nesta penumbra, sob a alegada brandura dos nossos costumes, perante o silêncio cobarde e a insensibilidade de muitos, que a tragédia acontece e, muitas vezes, fica impune.
«Entre marido e mulher não metas a colher» é um adágio profundamente reaccionário, fruto de uma cultura que discrimina metade da humanidade, que a obriga a pagar um pesado ónus e nunca mais a absolve do «pecado original».
Comentários
Basta! Basta! Basta De uma cultura tão malévola!
"Make love, not war!"
Sou sensível ao humor mas quando a realidade é feita de violência e crueldade diminui a minha capacidade para apreciá-lo.
Os dados de que tenho conhecimento apontavam para pouco mais de 10% de violência e maus tratos conjugais sobre homens.
São igualmente condenáveis, claro.
Se tem dados científicos diferentes, informe os leitores do Ponte Europa s.f.f..
Mais uma vez aqui, se levanta o espectro educacional.
ACHA POUCO?
ACHA POUCO?
RESPOSTA: Julguei que, como «psicólogo», tivesse números exactos.
O problema não é de percentagem, é a quantidade de vítimas que está em causa. Não faço distinções de sexos.
Acontece que a mulher é uma vítima mais frequente e esse facto deve ser tido em conta.
Lamento imformá-lo mas o posto 2:13 PM não foi colocado por mim.
Para mim o assunto está encerrado. Sou PSICÓLOGO há mais anos do que o senhor se arma em jornalista de blogues. Já pensou em escrever do que sabe?
Sem mais.
Registo a informação que deu. Não pus em causa nem a sua qualidade profissional nem outra.
Admita que «psicólogo» também podia ser pseudónimo.
Apenas lhe digo que não tenho a mania de ser jornalista de blogues, sou um cidadão que tenho o direito de me indignar com os maus tratos que existem dentro dos casais.
Quanto ao conselho de escrever sobre o que sei, duvido que tenha idoneidade para mo dar.
Vá aparecendo mais vezes. O sentido de humor é sempre bem vindo.
Os homens não batem nas mulheres. Educam-nas!
2:19 PM
RE: que raio de humor ou que nojo de mentalidade!!