Ramos Horta - um notável cidadão


Ramos Horta, prémio Nobel da paz, grande obreiro da independência de Timor, é um dos mais brilhantes vultos da diplomacia internacional.

O seu perfil humanista, a vasta cultura e o conhecimento profundo das desigualdades internacionais fariam dele um notável secretário-geral da ONU.

Sabemos que há países determinantes mas, se a escolha viesse a recair em Ramos Horta, não seria apenas um privilégio para este timorense cosmopolita, seria uma honra para a própria ONU.

Comentários

Anónimo disse…
Ramos Horta merece-me reservas como pessoa já que ainda não consegui perceber bem quais são as suas motivações. Para Timor, país pequeno e desconhecido de muitos, traria certamente maior visibilidade. O mesmo não se aconteceria para a lingua portuguesa ou para Portugal, tendo em conta a universalidade do cargo.
Caro Carlos,

não será bem assim. A final de contal, Ramos Horta defende a pena de morte.
Anónimo disse…
Pedro Santos Cardoso:

Desconheço que Ramos Horta defenda a pena de morte.

A ser verdade, e não tenho a mínima razão para duvidar de si, lamento-o pela enorme consideração que lhe dedico e pelo respeito que me merece o seu passado de luta, o brilho da sua inteligência e a grandeza da sua heroicidade.
Quanto à sua posição sobre a pena de morte, Horta teve a oportunidade de a manifestar por diversas vezes. Aqui fica um exemplo:

http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF127511

Esta sua posição retira-lhe muito do brilho do seu grande curriculum.
Anónimo disse…
Pedro Santos Cardoso:

Só agora recordei as declarações que me chocaram e que esqueci (graças ao seu link).
Provavelmente a memória risca o que não gostamos de recordar.

Estou de acordo que foi uma nódoa que caiu no pano de um percurso heróico e exemplar.

Mesmo assim, continuo a desejar que Ramos Horta possa ser o próximo secretário-geral da ONU.

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