Ramos Horta - um notável cidadão
Ramos Horta, prémio Nobel da paz, grande obreiro da independência de Timor, é um dos mais brilhantes vultos da diplomacia internacional.
O seu perfil humanista, a vasta cultura e o conhecimento profundo das desigualdades internacionais fariam dele um notável secretário-geral da ONU.
Sabemos que há países determinantes mas, se a escolha viesse a recair em Ramos Horta, não seria apenas um privilégio para este timorense cosmopolita, seria uma honra para a própria ONU.
Comentários
não será bem assim. A final de contal, Ramos Horta defende a pena de morte.
Desconheço que Ramos Horta defenda a pena de morte.
A ser verdade, e não tenho a mínima razão para duvidar de si, lamento-o pela enorme consideração que lhe dedico e pelo respeito que me merece o seu passado de luta, o brilho da sua inteligência e a grandeza da sua heroicidade.
http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF127511
Esta sua posição retira-lhe muito do brilho do seu grande curriculum.
Só agora recordei as declarações que me chocaram e que esqueci (graças ao seu link).
Provavelmente a memória risca o que não gostamos de recordar.
Estou de acordo que foi uma nódoa que caiu no pano de um percurso heróico e exemplar.
Mesmo assim, continuo a desejar que Ramos Horta possa ser o próximo secretário-geral da ONU.