Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Manuel Brito/Porto
Manuel Brito/Porto
Este grande escritor, notável poeta e excelente tradutor não é propriamente um exemplo de humanista nem uma pessoa de bem.
É, por exemplo, um defensor acérrimo da pena de morte.
Ninguém é perfeito.
Mas..." a little imperfection" pôs o mundo em guerra!
Viva,
Concordo consigo quando diz que "Este grande escritor, notável poeta e excelente tradutor não é propriamente um exemplo de humanista nem uma pessoa de bem.
É, por exemplo, um defensor acérrimo da pena de morte."
Pergunto, mas quem é que raciciona bem neste País???
Manuel Brito/Porto
O mesmo intelectual que coloca o transfuga de Bruxelas em grande plano.
Tão diferente de Natalia Correia, quando me respondeu a uma observação sobre os intelectuais: sabe sr... ai de nós quando os intelectuais deixarem de ser inconvenientes (para o poder).
Do intelectual em apreço, mais lamentável ainda.
BM
Não se pode ter essas qualidades quando não se é boa pessoa!
jrd