Debate sobre Interrupção Voluntária da Gravidez


CLUBE DE COIMBRA

Debate sobre Interrupção Voluntária da Gravidez, que se realiza no próximo dia 11 (Segunda Feira) de Dezembro, pelas 19 horas, seguido de jantar, no Restaurante Manuel Júlio.

O CLUBE DE COIMBRA convidou para este debate a Deputada Maria de Belém que já confirmou a sua participação.

As confirmações para o jantar (13 Euros) deverão ser assinaladas até ao próximo dia 7 (Quinta Feira) de Dezembro, para Nuno Filipe:
e-mail: ndfilipe@gmail.com.

Dado que a sala tem uma lotação limitada, as inscrições e os convites deverão ser confirmados o mais breve possível.

Comentários

Anónimo disse…
O ABORTO E OS DEBATES.

Não há nenhum debate que traga a certeza. Não sou contra os debates... mas, sinceramente, nesta matéria acho que baralha mais...

Não há certezas aqui, qualquer versão não contem a verdade toda. No fundo, a interrupção voluntária é sempre um dizer não `a vida.

Sou a favor, mas...

Manuel de Brito/PORTO,
Anónimo disse…
A provável certeza é que muitas mulheres sofrem com a ilegalidade legislativa actual.
E são as mais pobres que necessitam de uma legislação adequada. Com os meios contraceptivos actuais, não são as mais evoluídas intelectualmente que engravidam sem desejar filhos.
E quando os meios são poucos, a missão de criar um filho, é tal que as pobres mutilam-se para evitar que tal aconteça.
Agora mesmo os pobres davam tudo, para um filho que foi desejado.
Sim ao referendo legalizando o aborto, para acabar com os casos muito conhecidos de mutilação e para uma liberdade e igualdade que muitos não desejam reconhecer às mulheres.
Anónimo disse…
Acho que este tipo de debates, como este que o "Clube de Coimbra" promove, são interessantes no plano da mobilização dos adeptos do SIM mas, na prática, tem efeitos limitados e circunscritos.
Penso que não devemos gastar demasiadas energias e/ou recursos, reunindo-nos como se fossemos os "fiéis" de uma "igreja" onde, como sabemos, pontificam os crentes.
Não nos podemos quedar por conversar ou debater entre nós - os que já tomaram na, sua consciência e nas suas convicções, uma decisão, isto é, os que já decidiram que, em 11.02.07, votarão - SIM.

Não conheço em pormenor a actividade do "Clube de Coimbra", tenho algum receio de ser considerado intromisso, mas tomava a liberdade de sugerir que reuniões, como a projectada, servissem para planear e organizar intervenções estruturadas e programadas dos adeptos do SIM, em acções e/ou campanhas de informação e esclarecimento, junto dos portugueses e das portuguesas.

Resumindo: não estou contra uma reunião (seguida de um certamente agradável repasto) que nos mantenha unidos e mobilizados, mas considero necessário aproveitarmos estes bons momentos, para nos afirmarmos no campo da intervenção cívica e prepararmos outro tipo de acções públicas, eficientes e responsáveis, em prol da causa que defendemos.
Senão corremos o risco de nos encerrarmos em "capelas" e celebrarmos rituais (conotáveis com a liturgia religiosa) as vésperas, as matinas ou as novenas... esquecendo a rua, isto é, os cidadãos.

Finalmente, temos de tirar as necessárias ilações do que aconteceu, ao País e às mulheres portuguesas, em 1998, e se traduziu num lamentável atraso civilizacional que, todos os que estarão na reunião de 11.12., e muitos outros dispersos por Portugal, pretendem reparar.

Espero, ainda, que este sucinto reparo não seja mal interpretado. Sendo um adepto indeflectível do SIM, preocupa-me a eficiência da nossa intervenção cívica. Só isso.
Anónimo disse…
eheheheheh
Esta é excelente, quem convida é o clube de Coimbra, e vão jantar a Santa Luzia que já é distrito de Aveiro...
eheheheheh excelente! Já estão como o vosso patrão (leia-se Sócrates) que odeia coimbra. Percebe-se porquê! Descobram a notas que esse senhor teve no seu Bacharelato (sim, porque ele NÃO É LICENCIADO), mas dizia eu, descobram as suas notas em tempos idos e vão compreender o porquê de tanto ódio a Coimbra!
Pela primeira vez, que governos socialistas e Sociais Democratas, não existem ninguém de Coimbra, nem como sub-secretário de estado! Entende-se... vejam o que vos disse e já percebem!!!!
Anónimo disse…
"Descobram" ?
Ó Santinho! Você tavez seja bacharel...
Mas o que não trata é nada bem a língua portuguesa.
Anónimo disse…
As questões e as reservas levantadas por Jerónimo de Sousa, devem preocupar os portugueses.
Estas questões das incompatibilidades são muito vastas, muito discutidas interpares(deputados). Todavia, pouco atentos à sensibilidade e ao melindre da opinião pública.
Pessoalmente, acho que Maria de Belém ao exercer funções de assessoria na ES/saúde, incorre num conflito de interesses, já que actuará nesse Grupo como perita. Estará (?)em choque com o conteúdo do Artigo 154.º da CRP:
(Incompatibilidades e impedimentos)
3. A lei regula os casos e as condições em que os Deputados carecem de autorização da Assembleia da República para serem jurados, árbitros, peritos ou testemunhas.

Penso que a actual "lei das incompatibilidades dos deputados", cujos pormenores desconheço, contorna estas questões e distingue as diferentes condições de "perito".
O PS não é virgem nestas questões: - já vimos este "filme" no caso Iberdrola que envolveu Pina Moura e um outro com António Vitorino. Não foi?

Todavia, penso que a Drª. Maria de Belém virá ao debate, sobre a interrupção voluntária da gravidez, como mulher e cidadã. Isso, basta-me.

As questões políticas da Saúde, nomeadamente, o ineludível ataque que o SNS, neste momento, sofre em consequência dos interesses dos grandes grupos privados, que lançam mão a todos os tipos de recursos - humanos essencialmente, já que os financeiros sobram-lhes - são um problema de fundo que questiona o modelo de Estado Social deste Governo e devem ser discutidos nesse âmbito. Não podemos misturar tudo...

O referendo sobre a IVG é, antes de tudo, um problema cívico, a resolver entre os portugueses e as portuguesas, num horizonte próximo.
Para já, concentremo-nos por aí...
Anónimo disse…
Acho bem tudo isso, o que acho detestável é andarem a convidá-la e depois cascam-lhe nas costas só porque ela apoiou o Alegre e detesta os mediocres de Coimbra

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