Orçamento do Estado

Comentários

Anónimo disse…
CE:

O ministro Teixeira dos Santos definiu a proposta de Orçamento do Governo como um documento “assente em premissas macroeconómicas rigorosas”.
Esse é o dever de qualquer Governo digno desse nome. Não há, portanto, qualquer mérito nisso. O que pode diferir é a "construção" das referidas premissas, fora do contexto meramente económico.
Assim as premissas elaboradas pelo PS, pelo PSD ou, eventualmente, outras, devem ser diferentes entre si e ter a marca ideológica da sua paternidade. Verdade que o maior partido da Oposição - na prática - não apresentou alternativas. Isto significa que estará de acordo com as premissas apresentadas. O que não é elogioso para o PS.
Aliás a única declaração de voto produzida do interior do grupo parlamentar do PS (deputado Manuel Alegre) mostra isso. É, para este deputado, um orçamento coxo e indefinido nas premissas sociais. Em tempos de crise económica, que todos os portugueses reconhecem, esta deficiência, no campo social, é significativa. É uma área onde o PS deveria fazer a diferença em relação ao PSD. Não o conseguiu.
É um orçamento do Governo PS, solitário no contexto parlamentar e isolado no espectro político nacional. Não foi capaz de, sobre qualquer assunto, gerar o mínimo consenso.

No final, os deputados do PS bateram palmas como se estivessem virados para um espelho - a si mesmos.
Um grupo parlamentar virado sobre si próprio embuído do mais ridículo espirito narcicista.
E, para além da sua cultivada imagem, existe toda a espectativa de uma Nação, que sofre, que começa a protestar nas ruas, etc.

A grande e esperada afirmação sobre o Orçamento do Estado é se, para além de estar “assente em premissas macroeconómicas rigorosas”, a Nação se revê nele.
Da afirmação desejada - ficamos pela interrogação.
Anónimo disse…
e-pá:

Eu não me revejo num orçamento que gostaria de ver mais socialista.

Mas pergunto: Haverá alternativa?

Quanto a Manuel Alegre, tenho pena de que não tenha apresentado, dentro do PS, a alternativa que desejava.
Anónimo disse…
CE:

A capacidade de gerar alternativas é o cerne da democracia.

Aceito a asserção (fundamentada) de que uma determinada opção é a melhor, a mais justa e mais adequada.
Não aceito que não haja (não tenham sido consideradas) uma, ou várias, alternativas que, por demérito, foram rejeitadas.
O que é indispensável é explicar e deixar bem claras as opções e como se chegou lá, isto é, se inventariou e estudou outras soluções e finalmente se escolheu bem.
Ser claro é por exemplo não dizer (como Sócrates fez no Parlamento): "Este é o orçamento das reformas".
Outra coisa seria, p. exº., dizer: "A nossa concepção política (socialista) de reformas condicionou este Orçamento".
Não englobar o definido na definição.
Anónimo disse…
e-pá:

«A capacidade de gerar alternativas é o cerne da democracia».

RE: Completamente de acordo. E não escondo a frustração (refiro-me, neste momento, ao orçamento) de ver críticas desgarradas e, no caso do PSD, contraditórias entre si.
Anónimo disse…
Merece muita credibilidade o Diário de Noticias... Não há dúvida
Vítor Ramalho disse…
"A capacidade de gerar alternativas é o cerne da democracia".
Mas como vivemos numa partidocracia.
Anónimo disse…
"Não vi que fossem apresentadas alternativas coerentes..."

Será que valia a pena apresentar alternativas, ao orçamento apresentado pelo governo ?

Um partido/governo com "talas", que só vê em frente, que enganou o povo, para ganhar eleições...jamais, aceitaria alternativas.

Um partido, dito socialista, que só lixa os trabalhadores...é um partido de oportunistas, pensando sempre, no umbigo...

Desiludido, com este PS.
Anónimo disse…
Não esteja desiludido, amigo!
Este PS sempre foi assim.
Não foi o patriarca Mário Soares o primeiro a meter o socialismo na gaveta?
Anónimo disse…
Terá metido o socialismo na gaveta para os sucessores (no governo) meterem os fundos europeus sabe-se lá onde...
Vítor Ramalho disse…
Só os críticos malévolos, que passam a vida a difamar o Governo é que não reparam que o país está diferente. É isso que dizem os ministros de Sócrates. Eu também vejo qualquer coisita. Na Avenida Almirante Reis o país mostra que está a mudar: a fila para a sopa dos pobres, que há um ano tinha dezenas de pessoas, tem hoje centenas num carreiro interminável. Esse drama não aparece no plano tecnológico e na flexisegurança governamental.
Anónimo disse…
Que discussão seca!
Anónimo disse…
Pois é, discussão-seca, e a bicha para a "sopa dos pobres" aumenta, mas que socialismo é este...decerto o socialismo dos oportunistas.

Abaixo os governantes que enganaram o povo.
Anónimo disse…
A bicha para a "sopa dos pobres" é cada vez maior, a "Cozinha económica" está sem dinheiro, coisas dum país de sucesso, governado por socialistas...
Anónimo disse…
Nem eu ...

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