Momento de poesia
Templo de Diana
Na planície dorida
de solidão
percorrida por planuras infinitas
ergue-se em pedra romana
o templo de Diana
É um grito
que vem do fundo do tempo
cavado em ecos
nas pedras das muralhas
e que penetra, como o vento,
as ruas e vielas da cidade
e vai desaguar nas praças solitárias ...
O tempo parou neste Templo
e roeu lentamente o esqueleto de pedras ...
E o musgo, as ervas e as heras
cobrem este chão
outrora sagrado
hoje divinamente pagão ...
Alexandre de Castro
Évora, Fevereiro de 1985
Na planície dorida
de solidão
percorrida por planuras infinitas
ergue-se em pedra romana
o templo de Diana
É um grito
que vem do fundo do tempo
cavado em ecos
nas pedras das muralhas
e que penetra, como o vento,
as ruas e vielas da cidade
e vai desaguar nas praças solitárias ...
O tempo parou neste Templo
e roeu lentamente o esqueleto de pedras ...
E o musgo, as ervas e as heras
cobrem este chão
outrora sagrado
hoje divinamente pagão ...
Alexandre de Castro
Évora, Fevereiro de 1985
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