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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
O entusiasmo à volta do discurso de Obama, que deixou de lado uma retórica, muito embora bem elaborada, cansativa.
No seu último dicurso na Convenção foi possível detectar a mudança .
Agradou aos indecisos e não afectou os apoiantes de longa data e os mais recentes, aparentemente transferidos, de Hillary.
Todavia, parece-me demasiado cedo para euforias.
Antes da Convenção Democrática, antes do conhecimento dos vices, as sondagens davam uma ligeira vantagem a McCain.
Falta ainda a Convenção Republicana, donde Bush e Cheney foram excluídos.
McCain não é nenhum ingénuo.
Mas os factos já sucedidos e os que estão para acontecer nos próximos dias, poderão (deverão) introduzir mudanças nos scores eleitorais.
Até 4 de Novembro prossegue a vindima e o lavar dos cestos...
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