O falcão Pacheco Pereira
(...)
É verdade que nem todos os países da UE fazem parte da aliança militar [NATO] e alguns que fazem traíram-na ainda há muito pouco tempo (os belgas em particular tiveram um procedimento de efectiva traição no início do conflito iraquiano quando bloquearam o reforço do dispositivo defensivo da Turquia, à revelia das obrigações do tratado). (...)
Comentário: Há quem nunca se arrependa. Pacheco Pereira ainda hoje defende a invasão do Iraque. Ainda não sabe que foi ilegal, criminosa e baseada na mentira.
É verdade que nem todos os países da UE fazem parte da aliança militar [NATO] e alguns que fazem traíram-na ainda há muito pouco tempo (os belgas em particular tiveram um procedimento de efectiva traição no início do conflito iraquiano quando bloquearam o reforço do dispositivo defensivo da Turquia, à revelia das obrigações do tratado). (...)
Comentário: Há quem nunca se arrependa. Pacheco Pereira ainda hoje defende a invasão do Iraque. Ainda não sabe que foi ilegal, criminosa e baseada na mentira.
Comentários
in Abrupto, JPP, 29.08.08 (no mesmo texto que o post cita)
A OTAN, depois do " desmoronamento do bloco de Leste" , com início em 1991, e do fim natural do Mundo bipolar , rápidamente arranjou maneira de sobreviver, de alargar as fronteiras, etc.
O seu grande teste foi um outro desmoronamento, neste caso a guerra de desmembramento da ex-Jugoslávia. Isto é, aqui à porta de casa não conseguimos evitar :
limpezas étnicas;
a re-balcanização dos Balcãs; milhares de mortes e deslocados;
e
a fragmentação de povos segundo matrizes religiosas.....
Assitimos contemplativamente a este desastre porque a Aliança , funciona bem de nome, mas os interesses da Europa e dos EUA na Jugoslávia eram muitos e contraditórios, na política externa destes Paises e também no seio da NATO.
Este sangrento e trágico episódio da ex-Jugoslávia devia, per si, ter mostrado para onde caminhávamos, enquanto Europa, depois do fim da guerra fria.
Insistiu-se na sua continuação e até na expansão da área de actuação militar...
A Europa ficou sem capacidade política para organizar e construir uma solução militar autónoma e própria - ao serviço das concepções europeias, num Mundo global onde os interesses não coincidiam com os do Mundo bipolar.
Com isto, a Europa - de pernas partidas para fazer o seu caminho - ficou à mercê de dirigentes como os da clique neoconservadora e de falcões que rodearam (ainda rodeiam por pouco tempo) G W Bush, que foi um dos mais desastrados presidentes dos EUA .
Apesar de tudo nem sempre foi possível obedecer às ordens da NATo comandada por Bush.
Não foi capaz de apoiar com a unanimidade desejada a invasão do Iraque e criou dificuldades quanto a uma possível aventura no Irão.
JPP, que aparentemente se entrosava na doutrina das guerras preventivas da clique de G W Bush, neste momento em debandada, naufragando, está desiludido. É uma atitude humana.
Terá sentido, finalmente, que outros tempos surgem no horizonte.
A Europa virá mais tarde... .