Transgénicos opõem Governo a príncipe Carlos

É literalmente uma questão de peanuts - que em inglês pode querer dizer "amendoins", mas também "coisa de nada"- aquela que na última semana lançou o príncipe herdeiro de Inglaterra e o Governo de Sua Majestade numa acesa troca de críticas. Os organismos geneticamente modificados (OGM), entre os quais se contam os próprios amendoins, vieram para o centro do debate na quarta-feira, quando o príncipe Carlos disse ao Daily Telegraph que a produção destes alimentos está a provocar "o maior desastre ambiental de todos os tempos". (...) Diário de Notícias
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Comentário: O eterno príncipe ainda não percebeu a função da monarquia. Mesmo que tenha razão, é pago para estar calado

Comentários

RJ disse…
A única função da monarquia está ligada às revistas cor-de-rosa...
e-pá! disse…
CE:

Embora os "simbolos" sejam figuras decorativas, como é o caso do principe Carlos, ele é "obrigado" (de tempos a tempos) a falar... do que quer e do que não quer.
É uma inauguração de uma creche, é uma visita protocoloar aos papuas da Nova Guiné, é um espectáculo de beneficiência, etc...

De maneira que, as suas "bocas" (do princípe) sobre OGM são, no essencial como a água [insípidas, incolores e inodoras(?)].
As preocupações ambientais ficam bem à nobreza, principalmente quando ela está decadente, e já nada dizem aos "súbitos".
Só a palavra "súbitos" assusta qualquer cidadão...

O que estará mal são as batidas a animais selvagens (p. exº. raposas) que costuma organizar... Aí, é mais notório o carácter medievo e anacrónico da monarquia.

O circulo de intervenção majestático europeu que navega em águas revoltas, inaugurou o ciclo do " porque não te calas" ... não pode ser assim demolido pelo Daily Telegraph ... só porque o principe nunca mais chega a ser reizinho...

Sempre é melhor, no seu País, defender convicções pessoais (não passam disso) ecológicas, mandar para o ar umas preocupações humanitárias ("desastre ambiental") do que na América Latina interromper ou tentar silenciar dirigentes (mal ou bem) eleitos... e passados alguns meses - assustados com o boom petrolífero - andar aos abraços e salamaleques.

Não é?

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