São inimputáveis

Magistrados do MP e juízes fazem avaliação negativa das alterações de códigos penais.

Se os dois sindicalistas, António Cluny e António Martins têm o direito de fazer uma «avalição negativa das alterações dos códigos penais» e de afirmar que os «partidos não estão interessados em resolver problemas políticos», sinto-me no direito, como cidadão, de condenar os dois medíocres políticos e considerá-los perigosos para a democracia.

Os magistrados que não respeitam os órgãos eleitos não merecem exercer as funções que o Estado lhes confia.

Comentários

As declarações destes sindicalistas só demonstram o "desnorte reinante" nas suas próprias cabeças.
Agora já não atacam só o PS, como era costume, mas todos os partidos políticos.Nas entrelinhas - e até nas linhas - das declarações do Dr. António Martins descobre-se o secreto desejo de um sistema político sem partidos - ou de partido único - em que os magistrados não se limitariam a interpretar e aplicar as leis, mas também seriam eles a fazê-las. Isto é,uma "república de juízes" ou, mais propriamente, uma ditadura do poder judicial.
Tais posições são claramente ofensivas da Constituição e do Estado de Direito.
Felizmente que estes sindicalistas praticamente já só se representam a si mesmos e a uma escassa minoria de magistrados, a maioria dos quais exerce as suas funções honestamente, respeitando a Constituição e as leis da República.
Mas parece-me que o "desnorte" destes sindicalistas atingiu um ponto tal que se impõe uma tomada de posição pelos órgãos que realmente representam, nos termos da Constituição, as magistraturas: os respectivos Conselhos Superiores. É que o que é demais parece - e é - mal.
Anónimo disse…
1. inimputaveis, paciência,

lamento claro,

mas grave é esses srs. Martins e Cluny,

meros sindicalistas eleitos pela classe respectiva suponho,

há muitos, muitos anos, manterem-se no activo da politica quotidiana,

sem qualquer representatividade para isso

e mais,

interferindo com aquilo que como orgão de soberania independente

lhes cumpre cumprir, a legislação em geral,

emanada que seja dos órgãos legitimos, democráticos,

criados para esse efeito e para tal legitimados pelo voto universal.

2. Penso que tal orgão de soberania,

como aliás os militares, por razões outras, mas sensíveis,

deveriam ter uma disciplina especifica quanto a mandarem "bocas públicas",

por suas caracteristicas e posicionamentos especiais

que aliás não querem perder.

abraço

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