Terror. Os ataques coordenados dos terroristas islâmicos à capital económica e tecnológica da Índia causaram a morte a pelo menos 125 pessoas e deixaram mais de 300 feridos.
Na India têm acontecido, desde Maio, incidentes violentos graves (Jaipur, Ahmedabad, etc) com centenas de mortes... Há um mês, em Assam noroestes da India) morreram 60 pessoas em actos violentos. Pouca relevância foi dada a estes actos. A crise financeira embotou o Mundo.
Os ataques em Bombaím apresentam algumas características novas, em termos de potencial de armamento e de selecção de "alvos".
Esta dramática situação tem sido atribuída a grupos islâmicos com base no Paquistão e eventuais ligações à AlQaeda...
Todavia, há, também, aqui novos dados, novos parâmetros. Nas últimas semanas a polícia indiana capturou a primeira célula terrorista hindú , constituida por 10 elementos que se encontram detidos. Entre eles um militar e um sacerdote hindú.
Num País economicamente numa fase emergente, estes novos dados são, ou não, preocupantes? Esta nova situação corresponde a uma modificação do paradigma de terror? Onde se entronca esta aliança entre o hinduísmo (religião comtemplativa e pacífica) e o islamismo fundamentalista? Haverá aqui só factores religiosos ligados ao fanatismo ou estará em incubação outras "razões"? Entram, ou não, em cena componentes sociais, em fase crítica, capazes de gerar actos da maior violência. A pobreza e a fome não têm nada a ver com esta tragédia?
É que a India sendo um País com uma forte economia emergente, os esquemas e processos de redistribuição da riqueza são muito rudimentares.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
O que há de novo na frente oriental?
Na India têm acontecido, desde Maio, incidentes violentos graves (Jaipur, Ahmedabad, etc) com centenas de mortes...
Há um mês, em Assam noroestes da India) morreram 60 pessoas em actos violentos.
Pouca relevância foi dada a estes actos. A crise financeira embotou o Mundo.
Os ataques em Bombaím apresentam algumas características novas, em termos de potencial de armamento e de selecção de "alvos".
Esta dramática situação tem sido atribuída a grupos islâmicos com base no Paquistão e eventuais ligações à AlQaeda...
Todavia, há, também, aqui novos dados, novos parâmetros.
Nas últimas semanas a polícia indiana capturou a primeira célula terrorista hindú , constituida por 10 elementos que se encontram detidos. Entre eles um militar e um sacerdote hindú.
Num País economicamente numa fase emergente, estes novos dados são, ou não, preocupantes?
Esta nova situação corresponde a uma modificação do paradigma de terror?
Onde se entronca esta aliança entre o hinduísmo (religião comtemplativa e pacífica) e o islamismo fundamentalista?
Haverá aqui só factores religiosos ligados ao fanatismo ou estará em incubação outras "razões"?
Entram, ou não, em cena componentes sociais, em fase crítica, capazes de gerar actos da maior violência.
A pobreza e a fome não têm nada a ver com esta tragédia?
É que a India sendo um País com uma forte economia emergente, os esquemas e processos de redistribuição da riqueza são muito rudimentares.